Moscou, Rússia – 5 de janeiro de 2024 – Em um gesto marcante, Rússia e Ucrânia realizaram a maior troca de prisioneiros de guerra desde o início da invasão russa em 2022, conforme anunciado pelas autoridades militares ucranianas na quarta-feira (3).
Segundo informações do exército ucraniano, 230 pessoas, incluindo soldados e seis civis, retornaram ao lar como parte do acordo. O presidente ucraniano, Volodymyr Zelenskyy, expressou seu comprometimento contínuo em trabalhar para repatriar todos os prisioneiros de seu país.
O ministério da defesa russo confirmou o retorno de 248 militares ao país como parte do mesmo acordo. A troca foi mediada pelos Emirados Árabes Unidos.
Em uma mensagem de vídeo, Zelenskyy afirmou que a Ucrânia permanecerá dedicada a garantir o retorno seguro de todos os seus cidadãos detidos. Este evento assume maior importância em meio aos relatos de abusos russos contra prisioneiros de guerra ucranianos.
Uma análise do Instituto para o Estudo da Guerra dos EUA destaca que, diante dos relatos de abusos russos, Moscou pode estar buscando melhorar sua imagem internacional, demonstrando interesse em operar dentro dos limites da lei e das normas internacionais.
A troca de prisioneiros representa um passo significativo em direção à possível redução das tensões entre os dois países, indicando uma abertura para a diplomacia e negociações.
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