Vitto Meirelles: A musicalidade e a busca por novas harmonias.

Vitto Meirelles: Cantor, compositor, intérprete, é um carioca que se divide entre o Rio de Janeiro e Paris, embalado a partir da sua mais terna infância pela mestiçagem que caracteriza a sua cultura e sua vida, impregnado-se de suas raízes e sua história. A sua musicalidade, o seu gosto e seu conhecimento, nascem da atenção que sempre teve pelos ritmos e melodias de todos os que fazem e fizeram a história da música brasileira. “Vem Rei” lançado no dia 28 de abril de 2017 traz um Vitto com uma sonoridade completamente diferente nas suas 13 canções, entre elas a música “Reggae do João”, uma homenagem ao grande mestre da bossa nova, João Gilberto.

O álbum conta com encontros musicais do cantor, tanto no Brasil com o ícone da MPB Gilberto Gil, como em outros países com Agnès Jaoui nos vocais, Vincent Segal no violoncelo, Arto Lindsay e Sébastien Martel no violão. Uma das faixas do álbum é uma homenagem ao cantor Mickael Jackson. A composição foi criada no dia da sua morte. O compositor, busca infatigavelmente novas harmonias, viajando num universo plural onde não existem fronteiras entre samba, bossa, jazz, música clássica, popular e tradicional. Seus textos são intimistas, mas também exuberantes e realistas. Sua voz suave é penetrante, o seu canto, profundo e poético. Suas melodias ricas e aéreas, oscilam entre samba, jazz e ressonâncias tribais. Um verdadeiro caleidoscópio. A sua procura sonora e harmônica é de uma grande finesa e faz dele um mestre incontestável da música brasileira atual.

Em Paris, trabalhou com a compositora Yvonne Desportes (primeiro Grande Prêmio de Roma 1932). Vitto fez música para cinema, teatro e violão clássico. Trabalhou com Henri Salvador, Gilberto Gil, Agnes Jaoui, Salif Keita, Seu Jorge, Kassin, Daniel Jobim, Amadou Bakayoko, Jacques Morelenbaum, Vincent Segal, Arto Lindsay, Carlos Malta, Arthur Maia, Robertinho Silva, Mauro Senise, Seb Martel, Spleen, Maíra de Freitas, Wladimir Gasper…

Participou de diversos festivais e apresentou-se em vários países: Brasil, Womad, Carceres, Espanha; Portugal; Istambul, Turquia; Festival Baviere, Tchecoslovaquia; Museu de Arte Moderna, Tel Aviv, Israel; Suiça Jazz Festival; Fabrik Hambourg, Alemanha; JVC, Paris e muitos outros na França.

Vitto tinha deixado uma classificação bastante clássica, mesmo minimalista íntima com o álbum “Noite”, e agora marca o seu regresso com o álbum “Rei Vem” com diferentes sons, criando cada uma de suas canções se cercando do melhor para ampliar. O álbum tem construído ao longo de encontros musicais do artista, seja no Brasil ou no exterior, incluindo Gilberto Gil e vocais Agnès Jaoui, Vincent Segal no violoncelo, Arto Lindsay e Sébastien Martel na guitarra.

E o resultado está ai… “Vem Rei” é um álbum onde a voz suave de Vitto Meirelles e arranjos contrastac com o ritmo nas 13 faixas. Entre elas, a música “Reggae do João”, em homenagem ao grande mestre da bossa nova, João Gilberto. Outra lenda brasileira Gilberto Gil vem trazer sua voz a esta canção, enquanto ritmo que contrasta com a doçura de “E Babilônia”, que narra a vida de índios, a miscigenação e a transformação da civilização brasileira.

“Rei Vem” faixa-título do álbum foi escrito no dia da morte de Michaël Jackson. Mais do que uma homenagem, esta é a visão de Vitto Meirelles sobre a vida do artista.

“Nossa vida”, um título francês, cantada em dueto com Agnès Jaoui e acompanhada na guitarra pelo americano Arto Lyndsay, traz uma nota de melancolia ao álbum. Finalmente, a música “Dias e Dias” foi alimentada pelas palavras de Rimbaud: “Eu é um outro” sublimada pelo violoncelista Vincent Segal.

Um total de 13 faixas inspiradas pela vida cotidiana, mas também a atual situação social e política do Brasil que continuam chegando sobre a rocha soa, pop, jazz, reggae e samba.

Vitto Meirelles diz-se: suas palavras são sinceras e enigmático. Quando os arranjos, ele os vê como uma matriz, uma combinação de cores, linhas, formas e ângulos.

Assim que encontramos neste álbum uma boa mistura entre os ritmos, melodias e palavras. Um mundo plural, sem fronteiras entre estilos e gerações.

Eclético é a palavra que descreve a noite de segunda-feira. Dedicado ao cantor / compositor / intérprete Vitto Meirelles, na qual se destaca a obra deste artista que passa com facilidade do jazz à música contemporânea, onde Vitto Meirelles e seus músicos irão executar faixas de seus álbuns, bem como músicas inéditas. Jean-Philippe Audoli, diretor do festival

Vitto Meirelles é um Artista como o Brasil já nos acostumou a apresentar: não é apenas um cantor, mas também um guitarrista, compositor, poeta… Ele foi recentemente condecorado durante um concerto em Paris por seus anciãos, veio apoiar à cena: Caetano Veloso, Gilberto Gil ou ainda Baden Powell. Frank Cassenti

Você estava muito bem no seu show no jazz à Porquerolles. Cantando, tocando muito bem. É uma apresentação de alto nível. E o lugar parece agradável, ao ar livre, com pessoas com boa cara na plateia. Gostei muito. Caetano Veloso

Parabéns pelo seu talento. O Brasil precisa de você. João Gilberto

“Agora o Brasil pode acrescentar VITTO MEIRELLES à sua longa lista de grandes artistas, poetas, cantores, compositores, violonistas, já que Vitto é tudo isso ao mesmo tempo.”Jackie Berroyer

Eu pude verificar que diz Jackie Berroyer sobre Vitto Meirelles em um concerto memorável em Paris, sozinho no palco, com suas palavras, seu violão e sua voz, e ele chamou toda sua família para acompanhar: Baden Powell, Gilberto Gil, Antonio Carlos Jobim, Caetano Veloso, Elis Regina… para nos dar a ouvir todo o sentimento da música brasileira. A partir daquele dia, eu só tinha uma idéia em mente: compartilhar essa alegria e convidá-lo ao palco do Fort Sainte Agathe! Frank Cassenti

“Tive a honra de gravar um disco de músicas inéditas dele onde somente nós dois participamos. Até hoje agradeço a Deus por ter me colocado junto a esse fenômeno. Nunca vi nada parecido! Nunca!

Saudades do meu amigo Vitto Meirelles que anda conquistando o mundo com sua inspiração singular, seu violão virtuoso e sua voz com alma. Momentos onde a magia se fazia presente!” Carlos Sales; Músico, compositor, cantor

“Show com requinte de Vitto Meirelles hoje no Conselho Europeu, o que mostrou que além de ser um emérito guitarrista, é um vocalista impressionante. Este show foi a canção de ninar brasileira que temos em Paris no início do Outono para atacar de volta lembrando que em algum lugar no hemisfério sul foi inventado som equivalente de nossos vinhos regionais de música doce, doce nutrido e cheio de personalidade de uma terra única. Um grande momento musical! Um músico impressionante que prendeu toda Paris musical e de quem teve a sorte de estar lá.” Yann de Montmartre

“O repertório deste carioca é cheio de surpresas e peripécias. Ao mesmo tempo,dançante e rico em melodias, o estilo “Vitto” precisa ser descoberto, e o álbum “Ritual Carioca” é uma pequena bomba prestes a explodir, escrita, produzida, composta, arranjada e interpretada por um só homem: Vitto Meirelles. Imperdível.” Olivier Cachin

“As montagens musicais incríveis, os ritmos, as melodias e as palavras de todos os que fizeram o Brasil estão presentes neste universo plural onde não existem fronteiras entre jazz, contemporâneo, música popular clássica e tradicional, que oscilam entre o jazz, o samba e ressonâncias tribais” France-Culture

“Reencontramos neste álbum os momentos de graça deste autor/compositor e também instrumentista que toca tudo com primor. Há muita personalidade nesta voz e grande humanidade neste artista” Jacques Denis “Vibrations”

“Vitto é o único intérprete atípico do JVC Festival, onde canta esta noite. Vitto não é um jazzman, ainda que como eles se interesse pela África que irradia a sua visão específica da bossa-nova. Realmente inclassificável este poeta-cantor-compositor-violonista fora do comum. Possui assim esta classe dos grandes que sabem tornar imortais suas melodias.” J.V.C Festival

“O artista mistura sutilmente referências musicais e mestiçagens inéditas. A escrita dos textos e a música é extremamente pessoal e original.” Festival d’Amiens

“Na música brasileira há, efetivamente, vida além de Chico, Caetano, Milton e Gil: Vitto Meirelles nasceu em Rio de Janeiro e vive em Paris, mas as suas canções palpitam ao redor de um cruzamento estético procedente do lirismo dos grandes profetas do gênero, e perde-se nos meandros do soul suave, do jazz íntimo, e das poliritmias africanas. Seu talento é confirmado por peças canônicas aos retratos brilhantes da cor sépia, sincretismo cultural que revela a sua alma.” Luis Lapuente, journal Madrid

“Este pequeno Grande disco é levado pela personalidade de Vitto e a sua musicalidade. Presentes também estão o carioca Kassim, Arto Lindsay, o violoncellista Vincent Segal e Jacques Morelenbaum. O artista brasileiro Vitto Meirelles é dono de uma bagagem musical fora do comum: canções ébrias de amor em redor dos cultos e hinos em homenagem aos mestres Cartola, Villa-Lobos, A C Jobim… O carioca Vitto Meirelles tem tudo para nos seduzir, graças à doçura da sua voz e à evidência da sua escrita fina e certa.”Jacques Denis

“A música brasileira vive uma verdadeira revolução. Este álbum, reflexo de uma cultura policroma, cheia de vitalidade, libera uma incrível energia, e Vitto é a síntese de todas as correntes musicais que atravessam hoje este grande pais.” Womad

“O show foi todo em contrastes, às vezes suave e melodioso, às vezes vivo e ritmado, e o artista ele mesmo não define a sua arte, tanto que é variada. Mistura sutilmente os tipos musicais de maneira realmente insólita: ritmos , algumas tonalidades reggae, ecos africanos sobre um samba. O artista inova té mesmo na escolha dos seus instrumentos… é por isso que a música de VITTO não se descreve, ela se descobre.” Clémence Stredel

“Vitto, é a vida, a vitalidade, virtuoso ” made in Brasil “. Uma viagem iniciadora através de uma música única e plural, aos rostos e as influências múltiplas que oscilam entre samba e bossa . A música de Vitto desliza devagar como areia morna entre os dedos, e a sua voz aquece os corações e os corpos.” Festival “les musicales”

“É jovem, bonito e canta… muito para seduzir o público, e não somente um público feminino. Quando Vitto Meirelles chega na grande cena do Teatro de Arena e começa a cantar, uma mágica acontece. Bossa nova, samba, baião… e o publico viaja para o Brasil! Vitto cria uma atmosfera tão intimista que o espaço que nos parecia desmedido, se reduz. Emana deste rapaz uma doçura surpreendente!” Festival A Voix Haute

“Encantamento De onde vem a inocência…
Tudo se funde transborda,
Para alèm de qualquer palavra,
Quando so tem sentido, sentindo abandonando,
Tornando-se fonte ,que nasce e morre ao mesmo tempo.” Fernanda Figueiredo

Website: http://www.vittomeirelles.com.br/
Facebook: https://www.facebook.com/VittoMeirelles/
Youtube: https://www.youtube.com/user/oficialvitto/videos

Cleo Oshiro
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