Rogério Nagai apresenta projeto com “Os Três Sobreviventes de Hiroshima”.
Rogério Nagai é ator formado pelo Teatro-Escola Macunaíma. Além de ator é produtor, empreendedor cultural, empresário e artivista. É cofundador do Coletivo Oriente-se, um coletivo de atores profissionais brasileiros, descendentes de orientais que buscam maior representatividade nos meios artísticos de forma não-caricata, sem esteriótipos, de igual para igual com qualquer outra etnia. Foto abaixo: Integrantes do Coletivo Oriente-se.Sansei que faz parte da terceira geração de japoneses, Rogério nasceu na cidade de Mogi das Cruzes, morou em Suzano e Santos, onde iniciou seus trabalhos teatrais. Foi integrante do premiado grupo TEP – Teatro Experimental de Pesquisas da Universidade Santa Cecília (Santos-SP).
Rogério atuou no espetáculo “O Castelo” de Franz Kafka com direção de Pietro Floridia da Compagnia del Teatro Dell’Argine de Bologna (Itália). Atuou também no espetáculo “Não Estamos Aqui para Desaparecer” – direção de Rodolfo Amorim do Grupo XIX de Teatro. Foi ator e produtor geral do espetáculo “À Queima-Roupa” de Miguel Hernandez pela Cia. Rabo de Asno.
Em televisão atuou no quadro “1 dos 3” do Fantástico pela Rede Globo com direção de Jorge Furtado, além de participar das novelas “Amigas e Rivais” do SBT e “Morde e Assopra” da Globo. Realizou inúmeros filmes publicitários e cursou pós-graduação em Artes pela UNESP – Universidade
Estadual Paulista. É fundador e proprietário da NAGAI Produções Artística e Culturais e idealizador e coordenador do projeto Sobreviventes pela Paz que tem por objetivo colocar em cena sobreviventes de grandes tragédias e genocídios com propósitos de propagar a paz e diretor artístico do espetáculo “Os Três Sobreviventes de Hiroshima”, espetáculo realizado com 3 sobreviventes reais da bomba atômica de Hiroshima.
Foi um dos idealizadores e produtores do projeto “Travessias em Conflito”, projeto contemplado pela Lei de Fomento ao Teatro atuando com 3 sobreviventes da Bomba Atômica de Hiroshima no espetáculo “Os Três Sobreviventes”. A avó de Rogério Nagai é natural de Hiroshima.
Nagai é idealizador e coordenador do projeto Sobreviventes pela Paz que tem por objetivo colocar em cena sobreviventes de grandes tragédias e genocídios com propósitos de propagar a paz e diretor artístico do espetáculo “Os Três Sobreviventes de Hiroshima”, espetáculo realizado com 3 sobreviventes reais da bomba atômica de Hiroshima. Atualmente é ator e coordenador geral do espetáculo “O Legítimo Pai da Bomba Atômica” de Murilo Dias César com direção de Gabriela Rabelo contemplado pelo 6º prêmio Zé Renato de Teatro da Secretaria Municipal de Cultura com estreia prevista para junho de 2018 em São Paulo. “Os Três Sobreviventes” relata a triste experiência de Junko Matanabe (73), Takashi Morita (93) e Kunihiko Bonkohara (76) que vivenciaram uma das mais tristes tragédias da humanidade que ficou na história.
A bomba explodiu no ar, à 600 metros do solo e seu núcleo causou uma explosão de cerca de 1 milhão de graus Celsius, similar à temperatura do sol e ao atingir o solo atingiu 4 mil graus Celsius. Logo em seguida caiu uma chuva negra radioativa. Morreram no total cerca de 300 mil pessoas em consequência do ataque.
Algumas das vítimas foram incineradas pelo calor da irradiação se desintegrando ou morreram aos poucos em decorrência dos efeitos da bomba, como o câncer. Muitas pessoas morreram por terem tomado água que estava contaminada pela irradiação.
Nessa época Bonkohara tinha apenas 5 anos de idade e foi salvo pelo pai que o protegeu com o próprio corpo, quando o imóvel que estavam foi destruído.Takashi Morita que nessa época tinha 21 anos, fazia parte da Kenpei (Policia Secreta do Japão Imperial) e era o seu primeiro dia de trabalho.
Ele estava em companhia de treze soldados, e apenas ele e mais dois sobreviveram. Os outros se desintegraram. Morita se mudou para o Brasil no dia 13 de março de 1956 onde trabalhou como relojoeiro e atualmente tem uma loja de produtos japoneses. Junko Matanabe é a única que não tem lembranças do ocorrido.
Ela estava brincando em companhia do irmão em frente ao templo e quando a mãe percebeu algo errado, os levou para o interior da residencia. Mas infelizmente ela recebeu a chuva negra. Os pais de Junko esconderam por vários anos sua condição de sobrevivente e quando ela completou 25 anos, foi viver sozinha no Brasil. Ela só descobriu ser uma das sobreviventes aos 38 anos, quando retornou ao Japão para visitar os pais.
Hoje os três sobreviventes da tragédia vivem no Brasil, em São Paulo, onde residem uma faixa de 90 pessoas que também vivenciaram a tragédia de Hiroshima. Os três sobreviventes que participam do projeto do diretor Nagai, já viajaram para mais de 40 países.
Confiram abaixo a entrevista que Rogério Nagai concedeu ao apresentador Atilio Bari no programa Em Cartaz, transmitido pela TV Aberta. Para acompanhar o trabalho do Rogério Nagai acompanhe através das suas redes sociais: instagram: rogerio.nagai/ twitter: @rogerionagai
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