ONU diz que vírus chinês provocará a perda de 400 milhões de empregos
Uma agência da ONU informa que a pandemia do coronavírus chinês causou uma queda acentuada no horário de trabalho global entre abril e junho. A agência estima que o declínio é equivalente à perda de 400 milhões de empregos em tempo integral.
A Organização Internacional do Trabalho, ou International Labour Organization – ILO, anunciou nesta terça-feira (30/06), que 14% das horas globais de trabalho foram perdidas durante o segundo trimestre de 2020, em comparação com o quarto trimestre de 2019. Esse número subiu 3,3% em relação a uma projeção divulgada em maio.
As Américas foram impactadas de forma mais grave. A região teve uma perda estimada de 18,3% do tempo de trabalho. Seguiram-se a Europa e a Ásia Central, com 13,9%, e a região da Ásia-Pacífico, com 13,5%.
A OIT diz que a pandemia está afetando de forma desproporcional as trabalhadoras. Quarenta por cento delas trabalham em setores duramente atingidos, tais como alimentação e alojamento.
Em relação às perspectivas para o período de seis meses até ao final deste ano, a OIT prevê que, no pior cenário, as perdas de horas de trabalho poderão chegar a 11,9%, em comparação com os últimos três meses de 2019. Diz-se que é pouco provável que as horas de trabalho globais regressem aos níveis pré-crise até o final deste ano.
O diretor-geral, Guy Ryder, disse que o impacto da pandemia no mercado de trabalho está se tornando cada vez mais sério, especialmente nos países em desenvolvimento. Ele expressou particular preocupação com a situação nas Américas. Ryder salientou que são necessárias medidas de alívio econômico em larga escala para apoiar os trabalhadores e as empresas.
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