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Líderes do governo israelense traçam o futuro de Gaza

Forças israelenses miram em alvos na Faixa de Gaza central e sul, destruindo túneis do Hamas. Netanyahu reafirma compromisso com objetivos de guerra durante reunião com autoridades dos EUA.

Tel Aviv, Israel – 5 de janeiro de 2024 – As forças israelenses intensificaram os ataques nas regiões central e sul da Faixa de Gaza, concentrando esforços na destruição de túneis utilizados pelo Hamas. O exército israelense divulgou imagens, na quinta-feira (4), que afirmam mostrar túneis do grupo terrorista Hamas na cidade de Khan Younis, onde civis palestinos buscaram abrigo.

Os terroristas do Hamas têm usado esses túneis para locomoção, armazenamento de armas e como esconderijo de reféns. Autoridades militares israelenses afirmam ter destruído parte dessa infraestrutura, resultando na morte de operativos do Hamas.

Organizações humanitárias, como a Sociedade do Crescente Vermelho, relatam que alguns dos ataques atingiram locais previamente indicados para evacuação de civis. Autoridades de saúde em Gaza (Hamas) anunciaram, na quinta-feira, que 125 pessoas foram mortas devido aos ataques.

O Primeiro-Ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, em uma reunião com a Senadora dos EUA Lindsey Graham e outros oficiais, reafirmou o compromisso de Israel em alcançar seus “objetivos de guerra”. Ele destacou que as forças israelenses aplicarão “máxima potência com máxima precisão” para destruir o Hamas, libertar os reféns e garantir que Gaza não represente mais uma ameaça.

Membros do gabinete de Netanyahu consideram o conflito uma “oportunidade” para incentivar o deslocamento de palestinos, visando a relocação fora da Faixa de Gaza. Esses comentários foram criticados por autoridades do Departamento de Estado dos EUA como “inflamatórios e irresponsáveis”.

O Secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, está retornando à região, marcando sua quarta visita ao Oriente Médio em três meses. Sua missão inclui discutir mais ajuda humanitária e medidas para evitar a expansão do conflito, buscando “traçar um caminho duradouro para a segurança de israelenses e palestinos em Gaza”.