Tóquio, Japão – 30 de abril de 2024 – Dois parentes de japoneses sequestrados pela Coreia do Norte partiram para os Estados Unidos em busca de apoio de autoridades americanas para uma resolução rápida do problema.
Yokota Takuya, líder do grupo de famílias dos sequestrados, e Iizuka Koichiro embarcaram em uma viagem em direção aos Estados Unidos.
Yokota é irmão mais novo de Yokota Megumi, sequestrada por agentes norte-coreanos aos 13 anos de idade.
A mãe de Iizuka, Taguchi Yaeko, foi sequestrada pelo Norte quando ele tinha apenas um ano de idade.
Os dois planejam se encontrar com autoridades governamentais e legisladores das duas câmaras do Congresso antes de retornarem ao Japão no sábado.
Em fevereiro, o grupo das famílias dos sequestrados compilou um plano de ação que diz que não se oporá à suspensão das sanções do governo japonês à Coreia do Norte se todos os sequestrados restantes forem devolvidos enquanto seus pais estiverem vivos.
O grupo instou fortemente o governo japonês a agir e o ditador norte-coreano Kim Jong Un a tomar uma decisão.
Yokota e Iizuka devem explicar a nova política e buscar compreensão e apoio do lado americano para o retorno precoce dos sequestrados.
Falando com repórteres no aeroporto de Haneda, em Tóquio, Yokota disse que nada mudou desde que ele visitou os EUA há um ano.
Ele disse que as famílias dos sequestrados ainda enfrentam o fato de que seus entes queridos não retornaram, e seu sofrimento continua.
Yokota disse que espera se reunir com legisladores, especialistas e autoridades governamentais dos EUA, e quer que eles entendam a situação das famílias por trás da nova política.
Iizuka disse que um ano significa muito para os parentes idosos e que ele acredita ser importante continuar os esforços para obter apoio, compreensão e cooperação das autoridades americanas para resgatar os sequestrados o mais rápido possível.
O governo japonês afirma que pelo menos 17 cidadãos foram sequestrados por agentes norte-coreanos nas décadas de 1970 e 1980. Cinco retornaram em 2002, mas os outros 12 ainda estão desaparecidos.
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