A cineasta Ana Maria Magalhães retrata a vida e as memórias da atriz Leila Diniz

JÁ QUE NINGUÉM ME TIRA PRA DANÇAR é um documentário inédito, realizado pela diretora e atriz Ana Maria Magalhães (Foto abaixo), que foi amiga de Leila. O documentário registra um período mostrando imagens de filmes, fotos e cenas ficcionais vividos pela atriz Leila Diniz, revelando seu modo libertário de ser e agir numa época que inspirou avanços culturais e comportamentais no mundo inteiro. A famosa entrevista de Leila ao Pasquim, em 1969, despertou indignação dos militares e o desprezo das feministas que achavam-na apenas vulgar.

O filme foi realizado originalmente em U-Matic, e depois restaurado. Entrevistas e gravações novas juntaram-se às originais, de 1982, digitalizadas recentemente. Finalizado em HDTV, o filme resgata a participação de Leila Diniz na cultura moderna, artista que se posicionou pela liberdade das mulheres durante os anos mais duros da ditadura militar.

Ana Maria Magalhães foi descoberta pelo ator francês Pierre Barouh, e atuou em mais de 25 filmes brasileiros, entre eles Como Era Gostoso o Meu Francês (1970), de Nelson Pereira dos Santos, Lucio Flávio, Passageiro da Agonia, de Hector Babenco, Os Sete Gatinhos, de Neville D’Almeida, O Estranho Caso de Angélica, de Manoel de Oliveira e A Idade da Terra (1980), de Glauber Rocha.

Contracenou com o cantor e compositor Chico Buarque no filme Quando o Carnaval Chegar, de Cacá Diegues, Hugo Carvana e Chico Buarque, conquistando o Prêmio Revelação do Ano da Associação dos Críticos de Arte de São Paulo APCA em 1972 com o personagem Virginia (Foto abaixo). O filme reuniu grandes nomes da música como Chico Buarque, Nara Leão, Maria Bethânia e Odete Lara.

Depois de participações na televisão, passou à direção, com os curtas Assaltaram a Gramática (1984), Spray Jet (1985), O Bebê (1987), Mangueira Amanhã (1992) e um segmento do filme Erotique (1994), além dos longas Lara (2002), Reidy, a Construção da Utopia (2009) e Mangueira em 2 Tempos (2020). Também atuou em novelas como Gabriela e Saramandaia da Rede Globo. Ana Maria Magalhães nasceu no Rio de Janeiro em 1950, e o seu papel mais recente foi no filme O Estranho Caso de Angélica, do aclamado realizador português Manoel de Oliveira, exibido na abertura da secção “Un Certain Regard” do Festival de Cannes 2010. Como diretora, seu primeiro filme foi Mulheres de Cinema, um documentário sobre as cineastas brasileiras.

O documentário Já que ninguém me tira pra dançar, foi premiado no I Vídeo Mulher do Conselho Nacional dos Direitos da Mulher (1987); o episódio Final Call da coprodução internacional Erotique (1994) e o longa-metragem Lara (2002).

Seu filme Reidy, Construindo Utopia, ganhou o prêmio de Melhor Documentário no Festival Internacional de Cinema do Rio de Janeiro e o prêmio Pólis no Cine Eco Seia, em Portugal. Escreveu e dirigiu a série de 5 episódios O Brasil de Darcy Ribeiro, escolhida como Melhor Série de Documentário pela TAL TV – Televisión de America Latina (2015).

Autêntica e espontânea, Leila Diniz foi porta-voz de uma geração censurada. Conquistou corações e mentes sob o signo do amor e ao mesmo tempo gerou hostilidade dos defensores da moral e dos bons costumes, principalmente após posar de biquíni para uma revista, aos oito meses de gravidez. Leila falava abertamente sobre tudo, incluindo sua sexualidade. Como as rebeldes Janis Joplin e Amy Winehouse, Leila Diniz morreu aos 27 anos, em um acidente de avião na Índia, quando voltava de um festival de cinema na Austrália, onde recebeu o prêmio de melhor atriz.

JÁ QUE NINGUÉM ME TIRA PARA DANÇAR tem coprodução do Metrópoles e apoio do Instituto Itaú Cultural.

Sinopse:
Remasterizado a partir de sua versão original e inédita, o documentário é o registro de uma época e, acima de tudo, faz um resgate da participação na cultura brasileira da revolucionária atriz Leila Diniz (1945-1972), cinquenta anos após o seu desaparecimento.

Depoimento da diretora | Ana Maria Magalhães
“Dez anos após o desaparecimento de Leila fui convidada a dirigir um documentário sobre ela, a minha melhor amiga. Relutei porque não tinha o distanciamento necessário. Por outro lado, tinha consciência da importância de transmitir o legado de Leila, sabia que seus amigos poderiam expor cada uma de suas facetas, e aceitei a missão porque eu conhecia muito bem o seu modo de pensar, agir e se relacionar. E até aqui, este é o único documentário que existe sobre ela.

Os depoimentos foram colhidos quando a lembrança de Leila ainda estava fresca na memória dos diretores de cinema, atores, jornalistas e familiares. Entretanto, assim que iniciamos as filmagens o Centro Cultural Cândido Mendes, que idealizou o projeto para ser exibido na Mostra “Leila Diniz – Dez anos depois”, desistiu de produzi-lo porque o seu plano de investimento não funcionou como esperava. Havia apenas um investidor: a atriz Sonia Braga.

Mas as filmagens iam bem e eu decidi produzi-lo com meus próprios recursos. A instituição concordou em nos repassar o saldo do valor do investimento que obtivera. Contei com a ajuda de Walter Salles, que emprestou a câmera para o fotógrafo José Guerra – o Guerrinha, e de Marcelo Machado e Fernando Meirelles, que montaram o documentário em sua produtora “Olhar Eletrônico”, em São Paulo.

O filme mostra o modo de ser e viver dos artistas e das jovens brasileiras nos anos 60, plenos de entusiasmo e ingenuidade. As novas gerações não sabem quem foi Leila, atriz que valorizou a verdade, a liberdade e o amor, porque acreditava que as pessoas podem realizar as suas melhores potencialidades e não as piores.

O Brasil vive hoje tamanho retrocesso em relação às liberdades femininas, que as mulheres têm saído às ruas das principais cidades para protestar. E não é um revival dos anos 60. Mas a assombrosa perspectiva do fundamentalismo evangélico dos anos 2000, com o apoio de setores do Congresso e de parte da sociedade brasileira.

Leila esteve à frente das mudanças sociais do seu tempo e a preservação de sua memória e divulgação de seu pensamento e ações são fundamentais para a manutenção dos avanços que fizemos graças a ela, uma atriz de cinema”.

Coordenação de Restauro | Fábio Fraccarolli

Ao tempo em que trabalhou na principal instituição oficial brasileira de preservação de filmes, a Cinemateca Brasileira, ele viu o documentário e procurou a diretora Ana Maria Magalhães para conversar sobre o que poderia ser feito.

Fabio restaurou filmes como O Bandido da Luz Vermelha, Os trabalhos de Mauricio de Sousa; Deus e o Diabo na Terra do Sol, Terra em Transe e A Idade da Terra.

Depoimentos: Albino Pinheiro * Betty Faria * Carlos Leite* Chico Nelson * Claudio Marzo * Domingos de Oliveira * Eli Diniz * Hugo Carvana * José Carlos De Oliveira * Luciana De Moraes * Luiz Carlos Lacerda * Luiz Eduardo Prado * Marcelo Cerqueira * Marieta Severo * Maria Gladys * Martha Alencar * Nelson Sargento * Nelson Pereira dos Santos * Paulo Cezar Saraceni * Paulo José * Tarso De Castro.

Elenco: Lídia Brondi, Louise Cardoso e Ligia Diniz como LEILA
Participação Especial: Nina de Pádua, Antonio Pitanga * Lita Cerqueira * Neném * Cristina Aché * Beatriz Moura Costa * Pardal * Juanita Dias Costa * Gilda Guilhon * Daniela * Luiz Sergio Lima e Silva
Locução depoimento Chico Nelson: Hugo Carvana / Equipe da Remasterização | 2021
Roteiro, Produção e Direção: Ana Maria Magalhães / Produtor Associado: Lino Meireles
Restauração de Imagens de Vídeo: Fabio Fraccarolli / Direção de fotografia: Jacques Cheuiche, abc / Texto e Locução Ana Maria Magalhães / Pesquisa: Garimpo/Rita Marques e Ana Maria Magalhães / Montagem: Paula Sancier / Música : Fernando Moura / Produção de finalização Ade Muri / Edição de som e Mixagem Vânius Marques / Equipe Original | 1982
Roteiro, Produção e Direção: Ana Maria Magalhães / Fotografia e Câmera: José Guerra (In Memoriam) / Som: Jorge Saldanha  Assistente de Direção: Juanita Dias Costa / Assistente de Produção: Neném / Pesquisa: Ana Maria Magalhães/ Neném.

MANGUEIRA EM 2 TEMPOS
Ana Maria Magalhães realizou um documentário sobre a Mangueira, que teve a sua estreia nos cinemas em 05 de agosto de 2021. MANGUEIRA EM 2 TEMPOS foi laureado com o Prêmio de Melhor Documentário no INYFF – International New York Film Festival, obteve Menção Honrosa no LABRFF – Los Angeles Brazilian Film Festival e Honra ao Mérito no Docs Without Borders Film Festival

O longa revisita amigos de infância que formaram a escola de samba mirim do morro nos anos 1990. Em 1992, a diretora Ana Maria Magalhães realizou o vídeo-documentário Mangueira do Amanhã, que mostra a influência do samba na vida das crianças, a formação da escola mirim e o desfile de carnaval daquele ano. O vídeo documenta a tradição cultural transmitida pelos mais velhos para incentivar as crianças a desenvolverem seu talento.

A ideia de realizar MANGUEIRA EM 2 TEMPOS surgiu nos encontros ocasionais da diretora com Wesley, hoje mestre de bateria da escola, que lhe dava notícias de seus amigos mais próximos. Eram crianças que ela conhecera durante as filmagens do vídeo e com quem estabelecera laços de confiança e amizade. Desde então, Ana Maria se interessou em acompanhar os seus percursos, mas a ideia de continuar a narrativa partiu de Wesley. Naquele período ela achou que ainda era cedo para que as suas histórias de vida pudessem ser vistas em perspectiva. O projeto nasceu vinte anos depois.

MANGUEIRA EM 2 TEMPOS
A pesquisa foi iniciada pelas entrevistas de Wesley e Danielle e foi com surpresa que Ana Maria soube que as filmagens do primeiro documentário foram os momentos mais felizes de suas infâncias. Na época, ouvir aquele menino magrinho de 12 anos dizer com um brilho no olhar que queria ser músico soou como possibilidade remota. É impressionante ver como ele realizou seu intento chegando ao comando da bateria. Já o Ailton (Buí para os amigos), não poderia imaginar que aquele garoto de seis anos que tocava em lata de óleo vazia, seria percussionista na China.

Mas as histórias de vidas são encobertas pelo contexto social e ao realizar o documentário a diretora foi motivada a revelar a expressão do talento e da criatividade em condições adversas, pelo desejo de ultrapassar as fronteiras da nossa linguagem musical com a fusão de samba, funk e jazz brasileiro. Esses ritmos de origem africana foram executados conjuntamente por instrumentistas de formação tradicional e percussionistas da Mangueira, realçando suas contribuições à nossa musicalidade.

A introdução do funk nos desfiles da Mangueira por um grupo do qual Wesley fez parte sugere a conexão entre samba e funk que têm em comum os 2 tempos da marcação do ritmo. Como expressão universal, a música considera que o encontro entre as diferenças é elemento de desenvolvimento e fator de união.

Ana Maria tem forte ligação com a Mangueira, já que ela participou da comissão de carnaval no ano em que a escola homenageou Tom Jobim e tem amigos na comunidade.

Este é também um filme sobre o Brasil negro representado nas escolas de samba. Seus compositores fizeram história na música popular com canções conhecidas do grande público.

MANGUEIRA EM 2 TEMPOS foi patrocinado pelo Banco Itaú, Secretaria Municipal de Cultura do Rio de Janeiro e Secretaria Estadual de Cultura e Economia Criativa do Rio de Janeiro. O filme estreia nos cinemas das principais cidades brasileiras em 05 de agosto.

MANGUEIRA EM 2 TEMPOS:
Brasil, 2019, 90 min
Produção, Roteiro e Direção: ANA MARIA MAGALHÃES
Direção de Fotografia: JAQUES CHEUICHE
Som: TIAGO TOSTES e PEDRO SÁ EARP
Edição: TERÊNCIO PORTO
Música Original: FERNANDO MOURA
Canção: SALA DE RECEPÇÃO, de Cartola, cantada por CHICO BUARQUE
Produtor de Finalização: ADE MURI
Produção: NOVA ERA
Co-Produção: CANAL BRASIL
Distribuição: ARTEPLEX FILMES
Entrevistados: MESTRE WESLEY, ÉRIKA, BUÍ DO TAMBORIM, DANIELLE, MICHELE, TATHY
Participações: ALCIONE e IVO MEIRELLES
Sinopse: Depois de quase trinta anos, Mangueira em 2 tempos revisita amigos de infância retratados no vídeo “Mangueira do amanhã”, sobre a escola de samba mirim. Suas histórias revelam as circunstâncias brutais da vida dos moradores das favelas do Rio de Janeiro, mas também de seus surpreendentes destinos. Mestre Wesley se inspira na musicalidade local para realizar a carreira de percussionista. A narrativa de sua trajetória explora a conexão entre samba e funk, ritmos marcados pelas batidas em 2 tempos e propõe o diálogo entre o jazz e a percussão da Mangueira.

“Reidy, a construção da utopia”
Sobre o filme “Reidy, a construção da utopia”, Ana Maria Magalhães mostra a obra do arquiteto brasileiro Affonso Eduardo Reidy, cujos projetos para um Rio de Janeiro moderno e amigo das pessoas tiveram um efeito duradouro. Projetos como o Museu de Arte Moderna e o Parque do Flamengo, por meio dos quais Reidy transformou em realidade suas utopias de paisagens urbanas, permanecem marcos arquitetônicos do Rio de Janeiro até os dias de hoje.

“Reidy, a construção da utopia”

NOVA ERA – PRODUTORA
A Nova Era Produções realiza projetos audiovisuais que visam contribuir para a afirmação e divulgação de expressões artísticas relevantes, a provocar a reflexão sobre questões socioculturais e a temática feminina pela interseção entre Memória e Cultura Contemporânea. Seja pela escolha do tema ou forma de abordagem, suas obras buscam o diálogo com a sociedade sobre a nossa identidade e diversidade. Com dezesseis prêmios, inclusive em festivais internacionais, atualmente finaliza a remasterização do documentário “Já que ninguém me tira pra dançar”, sobre a atriz Leila Diniz.

CANAL BRASIL – COPRODUTOR
O Canal Brasil é o principal coprodutor de cinema brasileiro, com 362 longas-metragens coproduzidos em mais de uma década. Além da importância pelo volume de obras, a curadoria e o olhar apurado do canal para o cinema independente vêm se destacando, com a presença cada vez mais constante e consistente destes títulos nos principais festivais internacionais de cinema do mundo. Eventos de grande prestígio, como as mostras de Berlim, Cannes, Veneza e Sundance, entre outros, vêm concedendo láureas às produções nacionais das quais o canal é parceiro.

FILMES:
2021 – DESDE NINGUÉM ME PEDE PARA DANÇAR – HDTV, 91 min, documentário / Festival Internacional de Cinema de São Paulo.
2020 – MANGUEIRA EM 2 BATIDAS – 4k, 90 min, documentário / Prêmio Ouro de Melhor Documentário INYFF – International New York Film Festival 2020 / Reconhecimento Especial – LABRFF – Festival de Cinema Brasileiro de Los Angeles 2020 / Prêmio de Mérito – DWBFF – Festival de Cinema do Docs Without Borders – Primavera de 2021.
2009 -“Reidy, a construção da utopia” , 35 mm, 77min, documentário / Prémio “Pólis” – 16º Filme e Vídeo Ambiental Internacional – Cine’Eco Seia, Portugal (2010) / Melhor Documentário de Longa-Metragem – Festival Int’l do Rio (2009).
2002 – LARA, 35 mm, 1h47min, drama / Melhor Música, Som e Direção de Arte – Festival de Varginha, Minas Gerais (2003).
1994 – EROTIQUE, 35 mm, 120min, episódio FINAL CALL / Co-produção entre EUA, Brasil, China e Alemanha.
1987 – O BEBÊ, 35 mm, 15min, comédia / Menção Especial do Júri – Festival de Cinema de Brasília (1987).

Participou dos seguintes Festivais Internacionais:
Cine Latinoamericano: Brasil – Filmoteca Española, Madrid, 1989.
12ª Conferência Internacional de Exibição de Televisão Pública – INPUT, Estocolmo, 1989.
4º Festival Internacional de Cinema e Vídeo do Rio de Janeiro – FESTRIO, 1987.
9º Festival Internacional del Nuevo Cine Latinoamericano, Havana, 1987.
1985 – SPRAY JET, 35 mm, 15min, documentário.
Melhor Direção, II Festival de Caxambu (1985).

Participou dos seguintes Festivais Internacionais:
Le Cinéma Brésilien, Centre Georges Pompidou, Paris, 1987.
9º Festival de Clermont-Ferrand, 1986.
Festival International de Films de Femmes, Créteil, 1986.
Festival Internacional de Filmes e Vídeos Femininos, Montreal, 1986.
3ème. Biennale Int’l du Film d’Architecture et d’Environnement Urbain, Bordéus, 1986.Festival des 3 Continents, Nantes, 1985.
1985 – O MERGULHADOR, 35 mm, 10 ’, inspirado no poema de Vinicius de Moraes.
1983 – ASSALTARAM A GRAMÁTICA, 35 mm, 15min, documentário.
Melhor Filme Experimental – Jornada de Salvador (1984).
Melhor Direção, I Festival de Caxambu (1984).
1977 – MULHERES DE CINEMA, 16 mm, 40min, documentário.
Mulheres Brasileiras no Cinema – Filmforum Nairobi, 1985
Femmes, Cinéma, Brésil – Cinematèque Française, 1983.

TELEVISÃO:
2014 – O BRASIL DE DARCY RIBEIRO, série em cinco episódios, 5x 52min, TV Brasil / Melhor Série de Documentário, TAL TV – Televisión de America Latina (2015).
2005 – LEMBRANÇAS DO FUTURO, DVCam, 2 episódios de 50min / Prêmio Urbanidade – Instituto dos Arquitetos do Brasil – IAB (2005).
1992 – MANGUEIRA DO AMANHÃ (LES ENFANTS DE LA SAMBA), Betacam, 30min, Canal Plus / Prêmio “Margarida de Prata”, CNBB – Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (1993).

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Da Redação by Cleo Oshiro

Cleo Oshiro
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