Possível ligação entre a vacina AstraZeneca e coágulos de sangue
O regulador de medicamentos da União Européia apontou uma possível ligação entre a vacina contra o coronavírus chinês desenvolvido pela AstraZeneca e os casos de coágulos sanguíneo.
Coágulos de sangue foram encontrados entre pessoas que receberam uma dose da vacina contra o vírus chinês desenvolvida em conjunto pela AstraZeneca e pela Universidade de Oxford.
Oficiais da Agência Européia de Medicamentos se reuniram com repórteres para divulgar suas descobertas sobre o assunto na quarta-feira (7).
A EMA informou que coágulos de sangue incomuns, com baixa contagem de plaquetas sanguíneas, deveriam ser listados como efeitos colaterais muito raros da vacina contra o coronavírus chinês da AstraZeneca.
A EMA observou que a maioria dos casos relatados até agora ocorreram em mulheres com menos de 60 anos de idade dentro de duas semanas após a pessoa ter recebido sua primeira dose.
Os coágulos de sangue reportados ocorreram em veias do cérebro, bem como em artérias. Mantém fatores de risco específicos que não foram confirmados.
Enquanto isso, o Comitê Conjunto Britânico de Vacinação e Imunização disse aos repórteres nesta quarta-feira (7), que adultos com menos de 30 anos de idade sem condições subjacentes deveriam receber uma alternativa à vacina AstraZeneca, citando a “incidência ligeiramente maior” de seu impacto adverso.
JCVI disse que o risco de coágulos de sangue é muito raro, ocorrendo em quatro de cada milhão de pessoas que foram vacinados.
Tanto a EMA quanto JCVI expressaram a opinião de que a possibilidade de ocorrência de coágulos de sangue é rara, e que os benefícios da vacina continuam a superar os riscos para as pessoas que a recebem.
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