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terça-feira, 2024/04/30  4:44
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EUA sancionam 14 altos funcionários da China com relação a Hong Kong

A administração do presidente americano, Donald Trump, impôs sanções a 14 funcionários chineses por uma repressão contra os defensores da democracia em Hong Kong.

EUA sancionam 14 altos funcionários da China com relação a Hong Kong

A administração do presidente americano, Donald Trump, impôs sanções a 14 funcionários chineses por uma repressão contra os defensores da democracia em Hong Kong.

O Secretário de Estado, Mike Pompeo, disse em uma declaração nesta segunda-feira (7), que novas sanções visam 14 vice-presidentes do Comitê Permanente do Congresso Nacional do Povo, ou NPCSC.

No mês passado, quatro membros pró-democracia foram cassados do Conselho Legislativo de Hong Kong. Sua remoção ocorreu depois que o NPCSC – o principal órgão decisório da legislatura chinesa – deu ao governo de Hong Kong o poder de cassar políticos considerados uma ameaça à segurança nacional.

Os 14 indivíduos e seus familiares imediatos estão impedidos de viajar para os Estados Unidos.

Seus bens dentro dos EUA serão bloqueados, e indivíduos e empresas dos EUA serão proibidos de negociar com eles.

Pompeo disse na declaração que as ações do NPCSC demonstram o “completo desrespeito” de Pequim por seus compromissos internacionais sob a Declaração Conjunta Sino-Britânica. O tratado registrado na ONU em 1984 garantiu um alto grau de autonomia e liberdade para Hong Kong.

Ele acrescentou que “o Departamento de Estado está responsabilizando os encarregados por esses atos descarados”.

O governo dos Estados Unidos continua sua posição dura contra a China. Anunciou planos, na semana passada, para restringir vistos paramembros do Partido Comunista Chinês e suas famílias.

Antes do anúncio das sanções dos EUA, nesta segunda-feira (7), o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores chinês, Hua Chunying, disse que as questões de Hong Kong eram “assuntos puramente internos da China”.

Exortando os EUA a “parar de interferir”, ela advertiu que se os EUA continuassem, a China tomaria contra-medidas “para salvaguardar sua soberania, segurança e desenvolvimento”.

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