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quinta-feira, 2024/05/16  10:38
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Líbano recebe mandado de prisão da Interpol contra Ghosn

O ministro da justiça do Líbano informa que o seu país recebeu um aviso de procura internacional para o ex-presidente da Nissan Motor, Carlos Ghosn, da Interpol.

Líbano recebe mandado de prisão da Interpol contra Ghosn

O ministro da justiça do Líbano informa que o seu país recebeu um aviso de procura internacional para o ex-presidente da Nissan Motor, Carlos Ghosn, da Interpol.

Acredita-se que Ghosn tenha chegado ao Líbano na segunda-feira via Turquia depois de ter fugido da fiança no Japão, onde foi indiciado sob acusações de má conduta financeira.

Albert Aziz Serhan disse, “as autoridades responderão ao pedido da Interpol com base na lei e eles esperam questionar o Sr. Ghosn.”

O ministro acrescentou que Ghosn entrou no Líbano com documentação legal, e os oficiais de segurança do aeroporto confirmaram que os seus documentos de viagem estavam em ordem.

O Japão e o Líbano não têm um tratado de extradição. O ministro disse que eles irão cooperar com o governo japonês baseado na lei libanesa, mas não se referiu claramente à extradição de Ghosn.

Enquanto isso, Ghosn emitiu uma declaração através do seu assessor de imprensa nesta quinta-feira (2), horário dos EUA.

A declaração diz: “Tem havido especulações na mídia de que minha esposa Carole e outros membros da minha família desempenharam um papel importante na minha saída do Japão.” E acrescenta: “Toda essa especulação é imprecisa e falsa.”

Fontes investigativas dizem que o vídeo de vigilância mostra Ghosn deixando sua casa no centro de Tóquio sozinho pouco antes de sua partida do Japão.

Dizem que as filmagens foram feitas por uma câmara na residência por volta do meio-dia de domingo.

As fontes dizem que a câmera não capturou nenhuma outra pessoa suspeita entrando ou saindo de casa por volta da hora em que Ghosn saiu. Dizem que a câmara não o mostrou regressando a casa.

Investigações estão ocorrendo na Turquia. Acredita-se que Ghosn tenha chegado a Beirute num jato particular da Turquia. A polícia local deteve sete pessoas. Quatro deles são pilotos. Eles são suspeitos de envolvimento na operação do jato privado.