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quinta-feira, 2024/05/16  11:18
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Mais um Prêmio Nobel para o Japão, desta vez em Quimica

O cientista japonês Akira Yoshino, um dos três ganhadores do Prêmio Nobel de Química de 2019, diz que se surpreendeu com a enorme reação à notícia do prêmio.

Mais um Prêmio Nobel para o Japão, desta vez em Quimica

O cientista japonês Akira Yoshino, um dos três ganhadores do Prêmio Nobel de Química de 2019, diz que se surpreendeu com a enorme reação à notícia do prêmio.

O homenageado, da empresa química japonesa Asahi Kasei, realizou uma coletiva de imprensa com sua esposa em Tóquio nesta quinta-feira (10).

Yoshino diz que tem sido um frenesi desde que a notícia apareceu na noite de quarta-feira, acrescentando que todos os tipos de pessoas têm enviado mensagens de felicitações.

Um repórter perguntou-lhe sobre o papel do acaso nas descobertas científicas.

Yoshino disse que uma descoberta, feita pelo seu co-vencedor John B. Goodenough, foi publicada justamente quando ele estava começando seus estudos sobre baterias de íons de lítio. Ele disse que o trabalho de Goodenough teve um enorme impacto em sua pesquisa.

A esposa de Yoshino, Kumiko, disse que gosta de escalar montanhas, porém, teve que suprimir seu desejo de ir escalar em outubro, quando a folhagem de outono está no seu melhor, porque é quando os prêmios Nobel são anunciados. Ela disse que está feliz e aliviada da espera e que poderá escalar as montanhas sem preocupações.

No início de quinta-feira, Yoshino foi cumprimentado pela equipa de apoio da sede da Asahi Kasei em Tóquio. Yoshino disse estar feliz por ver que estão encantados com as notícias, mas está ainda mais contente por saber que as suas famílias e crianças estão entusiasmadas com o resultado.

Um funcionário, de 37 anos, disse que a notícia do Prêmio Nobel quase o fez saltar de surpresa, disse estar orgulhoso de trabalhar na mesma empresa que um laureado com o Prêmio Nobel.

Yoshino é também o chefe do Consórcio para a Tecnologia de Bateria de Ion Lítio e Centro de Avaliação, ou LIBTEC, em Osaka, no oeste do Japão. Foi fundada por vários fabricantes japoneses com o apoio do governo. Ele visita as instalações uma vez por semana para discussões relacionadas à pesquisa. Ele também esteve lá na quarta-feira, antes de receber notícias do Comitê Nobel.

Takuhiro Miyuki, um pesquisador do LIBTEC, diz que sente uma grande alegria como engenheiro trabalhando na área de desenvolvimento, acrescentado que quer desenvolver baterias mais seguras e de melhor desempenho, tendo em mente as palavras de Yoshino na conferência de imprensa sobre a importância de ter um “cérebro flexível”.