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sexta-feira, 2024/05/17  3:44
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Filipinas: Combates em Marawi deixam 21 mortos e 31 feridos

Forças do governo expulsaram os militantes do grupo Maute de suas posições na cidade de Marawi, na noite de quarta-feira (24), com um saldo de pelo menos 21 pessoas mortas e 31 feridas, disseram autoridades.

Filipinas: Combates em Marawi deixam 21 mortos e 31 feridos.

Forças do governo expulsaram os militantes do grupo Maute de suas posições na cidade de Marawi, na noite de quarta-feira (24), com um saldo de pelo menos 21 pessoas mortas e 31 feridas, disseram as autoridades.

O chefe do Departamento de Assuntos Públicos das forças armadas das Filipinas – Armed Forces of the Philippines(AFP), Coronel Edgard Arevalo, disse que 13 dos mortos eram pistoleiros do grupo islâmico Maute que ocupavam o hospital e a prefeitura de Marawi desde terça-feira (23).

Cinco soldados e dois policiais também morreram, enquanto 31 soldados ficaram feridos em confrontos esporádicos com os militantes, disse ele.

O comandante do Comando Leste de Mindanao, tenente-general Carlito Galvez Jr., acrescentou que cerca de 120 civis, reféns dos terroristas, foram resgatados.

Os civis foram usados ​​como escudos humanos pelos terroristas, no centro médico de Amai Pakpak.

Entre os reféns civis estavam oito pacientes, 49 trabalhadores da construção civil e 21 funcionários do hospital.

As tropas também liberaram o “Dansalan College ” e resgataram 42 professores que estavam presos dentro, durante o ataque.

Cinco soldados foram mortos e 31 ficaram feridos na tentativa de resgatar os reféns, disse Gálvez.

Gálvez disse que as tropas foram responsáveis ​​pela morte de 13 pistoleiros do Maute, com dois corpos de militantes recuperados do local do tiroteio.

Alerta

O tumulto obrigou o presidente Duterte a declarar a lei marcial em toda a região de Mindanao na noite de terça-feira (23).

Duterte teve que interromper sua viagem à Rússia, depois que tomou conhecimento de que o grupo de Maute tentou ocupar a cidade de Marawi, da mesma forma que o Estado Islâmico assumiu grandes áreas na Síria e no Iraque.

As unidades policiais de todo o país foram encarregadas de reforçar as medidas de segurança, para evitar possíveis ataques do Maute.

A Polícia Nacional das Filipinas (PNP) lembrou aos comandantes que o estado de alerta total permanece em vigor em todo o país.

“Todos os comandantes de unidades foram instruídos a fortalecerem a vigilância em instalações vitais, pontos-chave econômicos, bem como locais de convergências e garantir o estado de prontidão operacional para frustrar qualquer ação hostil que possa ser lançada por grupos terroristas”, disse o porta-voz da PNP, Dionardo Carlos.

Carlos negou relatos de que os rebeldes tivessem tomado instalações do governo. Ele disse que nenhum prédio do governo está sob controle rebelde.

Segundo relatos de que os militantes teriam se apoderado de Amai Pakpak, Carlos disse que os terroristas da Maute só procuravam por tratamento médico para seus companheiros feridos.

“Eles estavam lá para procurar assistência médica”, disse ele.

Carlos acrescentou que não recebeu relatórios de que os militantes decapitaram vários civis.

Ele disse que a PNP está monitorando a situação em Marawi através dos comitês de gestão de crises, ativados pela sede regional e nacional.

Oficiais lembraram aos moradores de Marawi que devem permanecer calmos e ficar em suas casas ou evacuar para lugares mais seguros, pois as forças de segurança estão em perseguição aos rebeldes.

“Apelamos ao público para ficar extremamente vigilante e responsivo, fornecendo informações sobre a localização inimiga e seus movimentos, para que as forças do governo possam concluir rapidamente esta importante operação de segurança”, disse Carlos.

Os relatórios identificaram um dos policiais mortos como o inspetor sênior Freddie Solar, que foi morto no tiroteio inicial.

Solar, era chefe do Grupo de Controle de Drogas da Região Autônoma do Mindanao Muçulmano, acompanhava sua esposa em um hospital, em Marawi, quando militantes o mataram durante o ataque.