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sexta-feira, 2024/05/17  6:04
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Sistema de refrigeração de segurança do reator de Fukushima Daiichi não foi testado

Sistema de refrigeração de segurança do reator de Fukushima Daiichi não foi testado. O sistema de resfriamento de emergência do reator Nº 1 na usina nuclear de Fukushima Daiichi foi configurado em um modo que dificilmente seria inicializado, por quase 30 anos, até 2010.

O reator Nº 1 foi o primeiro dos 3, na usina, a derreter, no acidente de 2011.

O sistema condensador de isolamento foi ativado automaticamente, após o terremoto de 6 anos atrás, e os operadores o usaram para resfriar o reator.

No entanto, eles não conseguiram usá-lo plenamente e avaliaram mal seu status operacional, depois que a energia foi cortada no tsunami.

A subsequente fusão do reator Nº 1 provocou uma explosão de hidrogênio.

A NHK entrevistou funcionários da Tokyo Electric Power Company e solicitou a divulgação das informações.

NHK descobriu que a configuração do sistema de refrigeração de emergência foi alterada em 1981, para dificultar a partida.

O condensador de isolamento deveria, supostamente, ligar automaticamente quando a pressão dentro do reator aumentasse por algum motivo.

Mas suas configurações foram alteradas, de modo que outro dispositivo, para reduzir a pressão interna, iniciaria antes.

Não há registro do condensador de isolamento sendo usado, por quase 30 anos, mesmo quando os problemas ocorreram.

As medidas de segurança foram revistas no ano anterior ao acidente de 2011, e o sistema de resfriamento foi reconfigurado para facilitar a partida.

No entanto, nunca foi, realmente, testado antes do acidente de 2011.

O operador disse que não pode confirmar por que a configuração foi alterada em 1981, pois não há registros, e não foi testado porque havia um risco de vazamento radioativo se o sistema ficasse danificado.

A empresa disse que os funcionários foram informados sobre o condensador de isolamento em seus cursos de treinamento.

O professor Hiroshi Miyano da universidade de Hosei disse que o operador não pode usar tal dispositivo sem testar, e este pode ter sido o fator preponderante por trás do acidente, acrescentando que testes em equipamentos de segurança e treinamento devem ser revistos em outras usinas nucleares.