Washington, EUA, 20 de março de 2025, Associated Press – As autoridades dos Estados Unidos divulgaram nesta semana 1.123 documentos anteriormente classificados sobre o assassinato do ex-presidente John F. Kennedy, ocorrido em 1963. Os arquivos foram disponibilizados pelo Arquivo Nacional dos EUA, seguindo uma ordem executiva assinada pelo ex-presidente Donald Trump.
Entre os documentos, um relatório “top secret” registra o depoimento de um funcionário da CIA, que revelou ter participado de operações de contraespionagem contra o Japão em 1941. O testemunho também menciona a construção de um túnel subterrâneo em Berlim Ocidental na década de 1950, usado para interceptar comunicações telefônicas e outras transmissões. Algumas partes do documento foram redigidas, mas ainda é possível visualizar o conteúdo original.
Apesar da divulgação, a imprensa norte-americana destaca que os arquivos não trazem novas evidências que alterem as conclusões oficiais da investigação. Segundo o relatório final da comissão que examinou o caso, o ex-fuzileiro naval Lee Harvey Oswald foi o único responsável pelo assassinato de Kennedy.
Especialistas afirmam que levará tempo para analisar o grande volume de informações liberadas. Estima-se que apenas a abertura de todos os arquivos leve cerca de dois dias. A revelação reacende o debate sobre a transparência governamental e a influência da Guerra Fria na política de segurança dos Estados Unidos.
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