Nova York, Estados Unidos, 19 de setembro de 2024 – Agência de Notícias Reuters – A Assembleia Geral das Nações Unidas adotou nesta quarta-feira (18) uma resolução palestina que exige que Israel encerre sua “presença ilegal” nos territórios palestinos ocupados dentro de 12 meses.
Israel ocupa a Faixa de Gaza, a Cisjordânia e Jerusalém Oriental desde 1967. Em julho, a Corte Internacional de Justiça emitiu uma opinião consultiva descrevendo a presença de Israel como “ilegal”.
A resolução não vinculativa foi aprovada com o apoio de 124 países, incluindo o Japão. Representantes de várias nações foram vistos formando uma fila para cumprimentar o embaixador palestino.
Enquanto isso, 43 países, incluindo Reino Unido e Alemanha, se abstiveram, e 14 nações, incluindo os Estados Unidos, votaram contra a resolução.
O documento também exige que Israel retire todas as suas forças, interrompa novas atividades de assentamento e evacue os colonos do território. Além disso, solicita que o Secretário-Geral da ONU, António Guterres, apresente um relatório dentro de três meses sobre a implementação da resolução.
Há pouca probabilidade de que Israel cumpra a resolução. No entanto, a iniciativa visa aumentar a pressão internacional sobre o país. Resta saber se terá algum impacto na intensificação da ofensiva israelense na Cisjordânia controlada pelos palestinos.
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