Pyongyang, Coreia do Norte, 09 de julho de 2024 – Agência Central de Notícias da Coreia – A Coreia do Norte enfatizou seu poderio militar e nuclear nesta segunda-feira (8), ao marcar o 30º aniversário da morte de Kim Il Sung, considerado o fundador do país. O evento foi acompanhado de críticas aos recentes exercícios militares da Coreia do Sul.
O jornal oficial do Partido dos Trabalhadores, Rodong Sinmun, estampou um grande retrato do falecido fundador em sua primeira página, conclamando lealdade ao atual líder Kim Jong Un, neto de Kim Il Sung. O periódico também exibiu uma foto do míssil balístico intercontinental Hwasong-18, declarando que o país se tornou “a potência mais forte do mundo que ninguém pode tocar”, em referência aos programas de desenvolvimento nuclear e de mísseis sob Kim Jong Un.
Kim Yo Jong, irmã mais nova de Kim Jong Un, emitiu uma declaração criticando duramente a retomada dos exercícios de artilharia da Coreia do Sul perto das fronteiras terrestres e marítimas no mês passado, chamando-os de “provocação explícita que agrava a situação”. Ela também condenou os exercícios conjuntos Freedom Edge realizados pelos Estados Unidos, Japão e Coreia do Sul em junho.
A declaração de Kim Yo Jong advertiu que, caso seja julgado que os exercícios violaram a soberania da Coreia do Norte e constituíram um ato equivalente a uma declaração de guerra, “nossas forças armadas cumprirão imediatamente sua missão e dever atribuídos” pela Constituição do país.
Esta retórica belicosa e a exibição de poderio militar em uma data comemorativa importante refletem a contínua tensão na península coreana e a estratégia da Coreia do Norte de manter sua postura desafiadora no cenário internacional.
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