Chefes de defesa da ASEAN concordam em realizar exercícios conjuntos no Mar do Sul da China

Os chefes de defesa e comandantes militares da Associação das Nações do Sudeste Asiático – ASEAN, se reuniram na ilha indonésia de Bali. Eles concordaram em realizar um exercício conjunto no Mar do Sul da China.

O líder da junta militar de Myanmar não foi convidado para a reunião. Em vez disso, compareceu um adido de defesa.

O chefe de gabinete do Timor-Leste também compareceu. A adesão do país à ASEAN foi aprovada em princípio no ano passado.

Os participantes concordaram em realizar seu exercício em setembro, próximo às Ilhas Natuna, no Mar do Sul da China.

O principal comandante da Indonésia enfatizou a importância do mar, pois ele toca as fronteiras de vários países membros.

O comandante das Forças de Defesa Nacional da Indonésia, almirante Yudo Margono, disse: “A ASEAN deve estar de acordo e unida, para que todos nós estejamos em sintonia com a segurança e a estabilidade da região. Se a área for estável, as rotas marítimas serão seguras, os voos serão seguros e, é claro, haverá prosperidade”.

A reunião ocorre em meio às crescentes atividades da China nas águas. A ASEAN retomou as negociações com a China em março para um Código de Conduta no Mar do Sul da China.

A reunião também ocorre no momento em que a Coreia do Norte diz que planeja lançar outro satélite de reconhecimento militar. Uma dessas tentativas falhou na semana passada. Espera-se que partes do foguete caiam em uma área do Pacífico a leste das Filipinas.

O Chefe do Estado-Maior das Forças Armadas das Filipinas, General Andres Centino, disse: “Acho que a melhor maneira para nós, como na ASEAN, é estarmos cientes do que está acontecendo e garantir que todos os outros meios sejam esgotados para assegurar que o que achamos que poderia ser a pior situação não aconteça”.

Enquanto isso, a Indonésia está realizando exercícios navais desde segunda-feira (5), envolvendo vários países perto da ilha de Sulawesi. Trinta e seis nações estão participando, incluindo os EUA, a China e a Rússia. A política externa oficial da Indonésia é não tomar partido e manter um equilíbrio entre as principais potências.