Grupos cívicos no Japão pedem alternativas para o descarte das água radioativas de Fukushima Daiichi
Grupos cívicos no Japão exortaram o governo a continuar estudando formas de se desfazer da água radioativa tratada da usina nuclear Fukushima Daiichi, além de libertá-la no oceano.
Os grupos se encontraram com repórteres em Tóquio nesta segunda-feira (12), antes que o governo decidisse, oficialmente, liberar a água tratada no oceâno.
As águas residuais produzidas pela usina nuclear danificada são armazenadas em tanques no complexo, que estarão completamente cheios no próximo ano.
A água foi tratada com um Sistema Avançado de Processamento de Líquidos, ou ALPS, para remover a maioria dos materiais radioativos, mas ainda contém trítio radioativo. O governo planeja decidir, nesta terça-feira (13), o mais cedo possível, liberar a água tratada no oceano, depois de diluí-la para níveis abaixo dos regulamentos nacionais.
O co-líder do Centro de Informação Nuclear do Cidadão, Ban Hideyuki, disse que o governo não obteve o consentimento dos cidadãos sobre o método de descarte.
Ban também disse que liberar a água no mar pode prejudicar a reputação das indústrias pesqueiras e turísticas locais, e dificultar a recuperação do acidente nuclear.
Outros grupos apontaram que o governo não considerou, na sua totalidade, formas alternativas de descarte da água, como a construção de tanques adicionais para armazenamento de longo prazo ou a solidificação da água com cimento.
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