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terça-feira, 2024/04/30  12:08
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China teria testado míssil intercontinental capaz de atingir os EUA com ogiva nuclear

O Exército chinês teria realizado um teste de seu novo míssil balístico, lançado a partir de um submarino de classe Jin, reportou o Washington Times, citando fontes no Pentágono.

China teria testado míssil intercontinental capaz de atingir os EUA com ogiva nuclear

O Exército chinês teria realizado um teste de seu novo míssil balístico, lançado a partir de um submarino de classe Jin, reportou o Washington Times, citando fontes no Pentágono.

O lançamento, realizado neste domingo (22), teria sido monitorado por satélites e outras plataformas de inteligência dos EUA, que teriam rastreado a trajetória do míssil.

Caso as informações sejam confirmadas, este seria o quarto lançamento de um míssil JL-3 em menos de dois anos. O primeiro ensaio foi realizado em 2018, e os demais em junho e outubro deste ano.

Submarino do Exército de Libertação Popular da China
Submarino do Exército de Libertação Popular da China

De acordo com James E. Fannel, capitão aposentado da Marinha dos EUA, os testes do míssil JL-3, considerado o mais avançado da Marinha chinesa, seriam uma demonstração dos avanços das Forças Armadas do país asiático:

“Não é só uma demonstração dos avanços realizados pela Marinha da China na área de tecnologia de mísseis balísticos, mas também um alerta para os EUA e para o mundo de que Pequim tem o objetivo estratégico de manter os EUA sob ameaça do seu arsenal nuclear”, declarou.
Os mísseis JL-3 integram os projetos de modernização das Forças Nucleares Estratégicas de Pequim, que incluem novos mísseis de lançamento terrestre e naval, bem como o desenvolvimento de um novo bombardeiro estratégico.

Os testes, a serem confirmados, foram realizados em meio a tensões na península coreana, conforme se aproxima o fim do prazo estipulado por Pyongyang para retomar as negociações sobre desnuclearização com os EUA. Caso o prazo expire (em 31 de dezembro), a Coreia do Norte ameaça voltar a testar mísseis balísticos intercontinentais, o que não faz desde 2017.