Daíra Saboia excursiona com o show: “Daíra canta Belchior”. Criada nas praias oceânicas de Niterói, a cantora que optou por usar apenas o nome Daíra artisticamente, iniciou na carreira ainda na infância, cantando na tv – no programa semanal “Gente Inocente” (Globo), ganhando o primeiro lugar em sua primeira aparição em rede nacional e no teatro musical.
Também foi premiada em concursos e festivais até a adolescência. Aos 21 anos, foi considerada atriz revelação como protagonista no musical Baby (Broadway), sendo aclamada pela crítica e pelo público.
Hoje se destaca na cena de música brasileira com seu disco de estréia “Flor”(2014), selecionado no Prêmio da música Brasileira de 2015, e seu novo show só com canções de Belchior, em parceria com o selo Porangareté.
Sua voz e interpretação expressivas, arrebatou grandes mestres da música internacionalmente incensados, entre eles Roberto Menescal, com quem gravou uma série de discos para o Japão e logo a convidou para gravar no programa Som Brasil, ao seu lado; e o maestro Arthur Verocai, que a escalou para ser sua cantora principal, em seus shows dentro e fora do Brasil.
Lançou recentemente uma série de vídeos ao vivo do seu show de estréia, o “Flor pela Estrada”, e hoje está rodando com o show “Daíra canta Belchior” e prepara dois discos para 2017.
O Rapaz Latino Americano, compositor querido e saudado pela saudade de um Brasil inteiro, completa agora 40 anos de seu principal álbum, o Alucinação. Antes mesmo de saber disso, Daíra já estava mergulhada de cabeça e corpo inteiro em sua obra, e fez dela seu plano de pouso para este ano, com a proposta de um show e um CD feitos de forma totalmente natural e muito pessoal.
A ideia veio da força criativa do selo independente Porangareté, que estreou com trabalhos de Cássia Eller, Chico Chico, Júlia Vargas, Cátia de França e mais.
Depois do sucesso do show, no renomado Beco das Garrafas, Daíra foi convidada à fazer uma temporada de um mês no Little Club, por onde passaram todos os grandes nomes da MPB, e reverberar essa homenagem ao poeta-cantador-de-porão, Belchior, no Rio de Janeiro, com ares de estréia super bem abraçada pelo público cativo de suas belas canções, assim como pelos jovens espantados com a atualidade e acidez da sua poesia crítica.
Com direção musical de Rodrigo Garcia, força criativa do selo, o show traz toda a versatilidade do compositor, unida à sua linguagem folk-blues-rock, através do seu violão de aço e violas caipiras e da guitarra de 12 e um segundo violão de Augusto Feres, completando a violada e transportando o universo do show para o luar do sertão, tão bem falado pelo poeta.
Amar e mudar as coisas – O CD A poesia de Belchior está viva e ativa – Por Duda Brack
O rapaz latino americano nunca esteve tão presente, mesmo com sua ausência física. No ano em que Belchior completa 70 anos de vida – e 40 anos do lançamento do álbum “Alucinação” – sua obra é revivida na voz da jovem e talentosa cantora Daíra.
Daíra é natural de Niterói e iniciou sua carreira musical ainda criança. Teve contato desde muito cedo com a obra de Belchior através de seu pai, Carlos Saboia.
A ligação profunda da interprete com a retórica do autor se ressignificou no contexto político que atravessamos, então surgiu a idéia de reascender este repertório em show intimista e visceral.
A maturação do espetáculo trouxe consigo o ímpeto de gravar o disco, idealizado pela cantora ao lado do produtor musical Rodrigo Garcia (diretor artístico do selo Porangareté).
“Amar e mudar as coisas” foi gravado no estúdio Luperan, no Vale do Stuky, Lumiar (região serrana do Rio de Janeiro), em julho de 2016.
O fato de voz e violão terem sido gravados ao vivo em uma mesma sala, sem click e sem edição, imprime uma organicidade muito grande ao álbum.
Predominando a assinatura do violão exuberante de Rodrigo Garcia – que serve de estrada (e, em alguns momentos, atua como mola-propulsora) para Daíra trilhar e transportar toda carga poética presente no repertório escolhido, o disco conta com as participações dos músicos Alex Merlino (bateria), Augusto Fere (guitarra), Ismael (acordeon), Miguel Dias (contrabaixo) e Pedro Fonseca (teclados).
Totalmente apropriada de cada uma das canções – que lhes vestem de armadura e argumento – Daíra dá subsídio ao comprometimento de Belchior com a crítica social e política, e transita pela pluralidade do autor, trazendo, ao mesmo tempo, tom doce, ácido, profundo e irônico.
Em “Amar e mudar as coisas”, a intérprete se debruça com intensidade e coragem sobre estas canções, e a poesia de Belchior adentra nossos ouvidos sem filtro ou empecilho; escorrega através do canto forte, e, ao mesmo tempo, suave, da cantora – que nos fere, delicadamente – infiltrando os recantos mais adormecidos da alma da gente, e revela Daíra, com todo seu frescor, como a maior interprete que o autor já teve. Apesar da simplicidade com que é tecido, o álbum está imbuído de uma carga emocional grandiosa, potente, capaz de encostar no mais sublime da nossa sensibilidade, comovendo e provocando arrepios e lágrimas. A poesia de Belchior está viva, ativa.
Fonte: http://www.dairasaboia.com.br/
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