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sexta-feira, 2024/04/26  3:39
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Líder de Hong Kong compromete-se a permanecer no posto

A líder de Hong Kong anunciou que não tem planos de se demitir, depois que uma agência de notícias informou que iria renunciar, se pudesse.

Líder de Hong Kong compromete-se a permanecer no posto

A líder de Hong Kong anunciou que não tem planos de se demitir, depois que uma agência de notícias informou que iria renunciar, se pudesse.

Carrie Lam, executiva-chefe de Hong Kong, disse: “Nunca apresentei renúncia ao governo do povo central. Nem sequer pensei em discutir o assunto com o governo central. A decisão de não renunciar é minha escolha”.

Lam fez os comentários em uma coletiva de imprensa semanal. Ela reconheceu que os protestos pró-democracia, em curso, estavam causando o caos na cidade e pediu o diálogo para acabar com a agitação.

Na segunda-feira à noite, a Reuters liberou uma gravação de áudio vazada, de Lam falando em privado a um grupo de líderes empresariais. Na gravação, ela parece assumir a responsabilidade por causar a crise política, que começou em junho sobre um controverso projeto de extradição.

Na gravação de áudio, Lam disse que se ela tivesse escolha, “a primeira coisa a fazer seria renunciar, depois de ter feito um profundo pedido de desculpas”.

Na gravação, Lam também disse que tinha espaço “muito limitado” para resolver a situação, pois estava dividida entre servir o povo de Hong Kong e o governo chinês.

Entretanto, um tribunal local anulou a suspensão do processo eleitoral de uma proeminente ativista pró-democracia.

Agnes Chow foi impedida de concorrer a um lugar no conselho legislativo no ano passado. O tribunal anulou os resultados das eleições parciais. No entanto, parou de decidir sobre a legalidade do sistema eleitoral, no qual as autoridades têm o poder de desqualificar candidatos.

Agnes Chow disse: “Ainda acredito que os direitos fundamentais do povo de Hong Kong, de decidir sobre o nosso próprio futuro, estão sendo violados. Quero que todos se levantem e lutem contra isto”.

Não está claro até onde Pequim irá para deter os crescentes protestos. Lam disse ao grupo empresarial que é improvável que o continente traga forças armadas. Mas alguns especialistas sugerem que o governo chinês pode aumentar a pressão antes do seu Dia Nacional em 1º de outubro.