Seul, Coreia do Sul, 3 de dezembro de 2025, Yonhap News – O presidente da Coreia do Sul, Lee Jae-myung, determinou que seu governo adote medidas contra a interferência política de organizações religiosas, incluindo a possibilidade de dissolver grupos que atuem de forma sistemática nesse campo.
As declarações foram feitas durante reunião de gabinete nesta terça-feira (2) e, segundo analistas, fazem referência à Igreja da Unificação, embora Lee não tenha citado o nome diretamente.
O julgamento da líder do grupo, Han Hak-ja, começou na segunda-feira (1). Ela é acusada de violar a lei de financiamento político ao supostamente conspirar com um ex-dirigente da organização para fornecer 100 milhões de won (cerca de 68 mil dólares) em fundos ilegais a um parlamentar próximo ao ex-presidente Yoon Suk-yeol.
O presidente também mencionou que o Japão teria solicitado a dissolução judicial de um grupo religioso e pediu aos ministros que avaliem a possibilidade de medidas semelhantes na Coreia do Sul.
As suspeitas contra a Igreja da Unificação incluem pressão sobre seguidores para que se filiassem ao Partido do Poder Popular quando este estava no governo.
O caso reacende o debate sobre os limites da atuação de grupos religiosos na política sul-coreana e reforça a necessidade de garantir transparência e preservar a separação entre fé e poder estatal.
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