Sydney, Nova Gales do Sul, Austrália, 22 de dezembro de 2025, Associated Press – Uma semana após o ataque a tiros que deixou 16 mortos e mais de 40 feridos durante um evento de Hanukkah em Bondi Beach, centenas de australianos se reuniram neste domingo (21) para uma vigília em memória das vítimas. O ato ocorreu no mesmo local onde dois suspeitos abriram fogo contra participantes da celebração em 14 de dezembro (14).
Os responsáveis pelo ataque foram identificados como um homem de 50 anos e seu filho, de 24, ambos supostamente inspirados pelo grupo extremista Estado Islâmico. O pai foi morto pela polícia no local, enquanto o filho foi detido e enfrenta acusações de homicídio e outros crimes.
Às 18h47, horário em que o ataque começou, os presentes fizeram um minuto de silêncio em homenagem às vítimas. Entre os participantes estava o primeiro-ministro Anthony Albanese, que foi vaiado ao ter seu nome anunciado, em meio a críticas de que o governo não teria agido com firmeza diante do aumento de episódios de antisemitismo no país.
A vigília reuniu pessoas de diferentes origens e crenças, unidas pelo repúdio à violência. Uma das participantes destacou que o ato simboliza a rejeição coletiva ao ódio e à intolerância.
Após o ataque, o governo australiano anunciou que está acelerando a elaboração de medidas para endurecer o controle de armas e aumentar as penalidades para crimes de ódio, em resposta à crescente preocupação pública com a segurança e a convivência social.
A comunidade local segue em luto, enquanto autoridades reforçam a segurança e investigam possíveis falhas que permitiram a ação dos atiradores. A expectativa é de que novas políticas sejam apresentadas nos próximos dias.
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