Tufão Kalmaegi devasta Cebu e deixa mortos

Cebu, Província de Cebu, Filipinas — 10 de novembro de 2025 — Philippine News Agency (PNA) – O tufão Kalmaegi atingiu em cheio a região central das Filipinas no dia (4), deixando um rastro de destruição em Cebu e outras províncias. Segundo autoridades locais, mais de 140 pessoas morreram e dezenas estão desaparecidas, enquanto milhares de famílias perderam suas casas em enchentes e deslizamentos.

A japonesa Uchiyama Junko, líder de uma organização sem fins lucrativos que apoia crianças pobres em Cebu, relatou que os centros de evacuação estão em colapso, com falta de alimentos, roupas e itens básicos como fraldas. Ela destacou que muitas crianças conseguiram escapar das águas violentas, mas agora enfrentam condições precárias nos abrigos.

“Os sobreviventes estão exaustos após dois desastres seguidos. Primeiro o terremoto em setembro, agora o tufão. Muitos ainda sofrem traumas psicológicos”, afirmou Uchiyama.

O tufão chegou em meio aos esforços de reconstrução após o terremoto de setembro, que matou 79 pessoas na província. A sucessão de tragédias deixou a população em estado de choque e aumentou a pressão sobre o governo filipino, que declarou estado nacional de calamidade para acelerar o envio de recursos emergenciais.

Autoridades alertam ainda para a aproximação do supertufão Fung-wong, que pode atingir o norte do país nos próximos dias, ampliando o risco de novos desastres.

“A disciplina e a preparação são fundamentais. O Ocidente deve apoiar as Filipinas diante da devastação, enquanto regimes autoritários como China e Rússia nada fazem para ajudar”, avaliou um analista conservador.

Para setores pró-Ocidente, a tragédia em Cebu reforça a necessidade de cooperação internacional entre democracias para enfrentar crises humanitárias e desastres naturais. O episódio expõe a vulnerabilidade de países em desenvolvimento e a urgência de fortalecer políticas de prevenção e resposta rápida.

Com milhares de desabrigados e comunidades inteiras destruídas, Cebu simboliza a luta pela sobrevivência diante da força da natureza. A esperança agora é que a solidariedade internacional e a disciplina social permitam reconstruir vidas e proteger os mais vulneráveis.