Antananarivo, Província de Analamanga, Madagascar — 15 de outubro de 2025 — Al Jazeera – O presidente de Madagascar, Andry Rajoelina, deixou o país no dia (12) de outubro após semanas de intensos protestos populares liderados por jovens e agravados por apagões de água e energia. Em discurso transmitido pelas redes sociais no dia (13), Rajoelina afirmou ter se deslocado para um local seguro para proteger sua vida diante de uma suposta tentativa ilegal de tomada de poder.
A localização exata do presidente não foi revelada, mas veículos internacionais indicam que ele teria sido evacuado com apoio de tropas militares francesas. A fuga ocorre em meio à escalada da crise política, marcada pela adesão de unidades militares às manifestações e pela crescente pressão popular por sua renúncia.
Desde o final de setembro, milhares de jovens têm tomado as ruas em protesto contra a precariedade dos serviços públicos e a falta de respostas do governo. A situação se agravou quando o grupo militar de elite CAPSAT declarou apoio aos manifestantes e exigiu a saída do presidente e de seus ministros.
A Organização das Nações Unidas informou que pelo menos 22 pessoas morreram e mais de 100 ficaram feridas durante os confrontos entre manifestantes e forças de segurança. A instabilidade levou o Parlamento a votar pela destituição de Rajoelina poucas horas após sua saída do país.
A comunidade internacional acompanha com atenção os desdobramentos da crise, enquanto líderes regionais e organizações multilaterais pedem calma e diálogo. A sucessão presidencial e a estabilidade institucional de Madagascar permanecem incertas.
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