Roubo de ouro em museu de Paris

Paris, Île-de-France, França — 22 de outubro de 2025 — Agence France-Presse (AFP) – Uma mulher de nacionalidade chinesa, de 24 anos, foi detida sob suspeita de ter roubado cerca de seis quilos de pepitas de ouro do Museu de História Natural de Paris. O valor estimado do material furtado ultrapassa 1,5 milhão de euros, segundo autoridades francesas.

O crime teria ocorrido no dia (16) de setembro, quando um curador percebeu o desaparecimento das pepitas de uma sala de exposição. Entre os itens furtados estava ouro presenteado pelo czar russo Nicolau I em 1833, o que aumenta o valor histórico do acervo.

Imagens de segurança registraram a entrada de uma pessoa no museu por volta da 1h da madrugada. A vitrine que guardava o ouro foi violada com o uso de maçarico, e ferramentas como chave de fenda e equipamentos elétricos foram encontrados no local.

“A detenção ocorreu em Barcelona, onde a suspeita foi encontrada com um quilo de ouro derretido”, informaram os promotores franceses.

Após a prisão na Espanha, a mulher foi entregue às autoridades francesas, que abriram uma investigação formal sobre o caso. O episódio é mais um entre uma série de furtos recentes em museus franceses, incluindo o roubo de joias e objetos valiosos do Museu do Louvre no dia (19).

Os casos têm gerado preocupações sobre os protocolos de segurança adotados por instituições culturais na França, especialmente em relação à proteção de peças raras e históricas.

“É preciso rever os sistemas de vigilância e reforçar a proteção dos acervos nacionais”, alertou um especialista em segurança patrimonial.

A investigação segue em andamento, e as autoridades não descartam a possibilidade de envolvimento de outras pessoas na ação criminosa. O caso reacende o debate sobre vulnerabilidades em espaços culturais e a necessidade de investimentos em tecnologia e prevenção.