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OPEP+ anuncia aumento na produção de petróleo em outubro

Grupo liderado por Arábia Saudita e Rússia elevará oferta em 137 mil barris por dia, apesar da queda nos preços

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Riad, Província de Riad, Arábia Saudita — 9 de setembro de 2025 Xinhua – A aliança OPEP+, liderada por Arábia Saudita e Rússia, anunciou no dia (7) um novo aumento na produção de petróleo bruto a partir de outubro. O acréscimo será de 137 mil barris por dia, resultado da redução gradual dos cortes voluntários que estavam em vigor desde 2023 e que deveriam durar até 2026.

A decisão foi tomada durante reunião virtual entre os ministros da Energia de oito países-membros, incluindo Iraque, Emirados Árabes Unidos, Kuwait, Cazaquistão, Argélia e Omã. O grupo argumenta que os estoques globais estão baixos e que a economia mundial apresenta estabilidade suficiente para absorver o aumento na oferta.

“Os barris podem ser poucos, mas a mensagem é clara: a OPEP+ está priorizando participação de mercado mesmo diante da pressão sobre os preços,” afirmou um analista do setor.

Desde abril, os países da OPEP+ vêm revertendo cortes que somavam mais de 1,6 milhão de barris por dia. O atual ajuste representa uma desaceleração em relação aos meses anteriores, quando os aumentos chegaram a 411 mil barris por dia em junho e julho, e 548 mil em agosto e setembro.

Apesar da decisão, os preços do petróleo continuam em queda. O índice de futuros WTI chegou a cair para a faixa de US$ 61 por barril na última sexta-feira (5), o menor nível em três meses. Traders apontam para uma possível desaceleração da economia dos Estados Unidos e enfraquecimento da demanda global como fatores de pressão.

“A OPEP+ está ajustando sua estratégia para recuperar espaço no mercado, mesmo que isso implique aceitar preços mais baixos,” comentou um especialista em energia.

A próxima reunião do grupo está marcada para o dia (5) de outubro, quando novos ajustes poderão ser discutidos. Enquanto isso, o mercado acompanha os impactos da decisão sobre os preços internacionais e o equilíbrio entre oferta e demanda no setor energético.

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SourceNHK

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