Nova York, Estado de Nova York, Estados Unidos — 24 de setembro de 2025 — Agence France-Presse (AFP) – O presidente da França, Emmanuel Macron, anunciou no dia (22) o reconhecimento oficial do Estado Palestino durante seu discurso na Assembleia Geral das Nações Unidas, em Nova York. A declaração foi feita em meio a uma conferência de alto nível liderada por França e Arábia Saudita, com o objetivo de promover a paz entre israelenses e palestinos por meio da solução de dois Estados.
Macron afirmou que o momento exige ação imediata e que o mundo está “a instantes de perder a chance de alcançar a paz”. O presidente francês reforçou que é preciso preservar a possibilidade de coexistência entre Israel e Palestina, lado a lado, com segurança e dignidade.
A França se junta ao Reino Unido e ao Canadá, que reconheceram o Estado Palestino no dia (21). Outros países membros da ONU também sinalizaram apoio à medida durante a conferência. A Assembleia Geral aprovou neste mês uma resolução que endossa a proposta como única forma de atender às aspirações legítimas de ambos os povos.
A resolução pede que o grupo Hamas encerre seu domínio sobre Gaza e entregue as armas à Autoridade Palestina. Também exige que Israel interrompa imediatamente todas as atividades de colonização e anexação nos territórios ocupados, incluindo Jerusalém Oriental.
Em Paris, as bandeiras de Israel e Palestina foram projetadas na Torre Eiffel no dia (21), como gesto simbólico de apoio à coexistência. Em Londres, a Missão Palestina exibiu um banner comemorativo após o anúncio britânico.
A decisão francesa gerou críticas por parte de Israel e dos Estados Unidos. O embaixador israelense na ONU, Danny Danon, classificou o gesto como “teatral e vazio”. Já a Casa Branca, por meio da porta-voz Karoline Leavitt, declarou que o presidente Donald Trump discorda da medida e que ela “não contribui para libertar os reféns nem encerrar o conflito”.
Trump deve abordar o tema em seu discurso na Assembleia Geral no dia (24), ampliando o debate sobre os rumos da diplomacia internacional diante da crise no Oriente Médio.
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