Charlie Kirk é morto a tiros durante evento em universidade

Orem, Estado de Utah, Estados Unidos — 12 de setembro de 2025 Associated Press (AP) – O ativista conservador Charlie Kirk, conhecido por sua atuação política ao lado do presidente Donald Trump, foi morto a tiros no dia (10) enquanto discursava em um evento universitário na cidade de Orem, Utah. O ataque ocorreu por volta do meio-dia, durante a abertura da turnê “American Comeback”, organizada pela entidade que Kirk cofundou.

Segundo autoridades locais, o disparo foi feito à distância, a partir do telhado de um prédio da Universidade Utah Valley, onde o evento era realizado. Kirk foi atingido no pescoço e levado com vida ao hospital, mas não resistiu aos ferimentos após passar por cirurgia.

“Ninguém compreendia ou tocava o coração da juventude americana como Charlie. Ele era admirado por todos, especialmente por mim,” declarou o presidente Donald Trump em rede social.

O FBI divulgou imagens de uma pessoa de interesse capturada por câmeras de segurança e pediu ajuda da população para identificar o suspeito. A arma usada no crime, um rifle de alta potência, foi encontrada em uma área arborizada próxima ao campus. O atirador teria fugido após pular do prédio e se misturado à vizinhança.

Testemunhas relataram pânico entre os presentes. Vídeos do momento mostram Kirk recuando enquanto respondia a uma pergunta sobre violência armada, segundos antes de ser atingido. O evento reunia centenas de estudantes e apoiadores.

“Assim que o tiro foi disparado, todos se jogaram no chão e começaram a se espalhar, gritando e berrando,” relatou um ex-congressista presente no local.

Charlie Kirk teve papel central na mobilização de jovens eleitores nas campanhas presidenciais de Trump. Fundador da organização Turning Point USA, ele era conhecido por promover debates em universidades e defender pautas conservadoras.

O caso reacende preocupações sobre a segurança de figuras públicas nos Estados Unidos, após uma série de ataques recentes contra políticos de diferentes partidos. A investigação segue em andamento, e o FBI trata o episódio como um atentado contra a liberdade de expressão.