Seul, Coreia do Sul, 12 de agosto de 2025, Yonhap — O governo sul-coreano anunciou nesta segunda-feira (11) seu primeiro pacote de perdões desde que o presidente Lee Jae-myung assumiu o cargo, beneficiando figuras políticas condenadas, entre elas o ex-ministro da Justiça Cho Kuk.
Os perdões entrarão em vigor em 15 de agosto, data que marca o aniversário do fim do domínio colonial japonês sobre a Coreia.
Cho Kuk foi condenado em dezembro do ano passado a dois anos de prisão por acusações que incluem fraude acadêmica relacionada à admissão universitária de seus filhos. Ele ocupou o cargo de ministro da Justiça em 2019, durante o governo do ex-presidente Moon Jae-in, mas renunciou em meio a uma série de escândalos envolvendo seus familiares.
No ano passado, Cho liderou o partido liberal Rebuilding Korea e foi um crítico ferrenho do governo anterior de Yoon Suk-yeol. A medida levantou especulações sobre um possível retorno dele à cena política.
Entre os beneficiados também está Youn Mee-hyang, ex-líder de uma organização de apoio às chamadas “mulheres de conforto” da Segunda Guerra Mundial. Ela recebeu uma pena suspensa em novembro passado por desvio de doações e outras acusações.
A oposição criticou duramente a decisão presidencial, classificando-a como um enfraquecimento do Estado de direito no país.
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