Londres, Reino Unido, 18 de agosto de 2025, The Guardian — O ex-primeiro-ministro britânico Boris Johnson condenou o plano de paz apresentado pelo presidente Donald Trump para encerrar a guerra entre Rússia e Ucrânia. Segundo Johnson, a proposta não traz benefícios reais para Kiev e concede vantagens inaceitáveis ao Kremlin.
Johnson destacou que o plano permitiria à Rússia manter territórios ucranianos ocupados, impedir a adesão da Ucrânia à OTAN, suspender sanções e supostamente favorecer acordos econômicos, enquanto a Ucrânia não recibia garantias de segurança concretas.
“Após mais de três anos de resistência heroica, o que a Ucrânia ganha em troca? Nada, exceto o direito de compartilhar seus recursos naturais com os EUA,” criticou Johnson.
Ele reforçou a urgência de oferecer à Ucrânia garantias de segurança duradouras, confiáveis e devidamente financiadas, respaldadas pelos aliados ocidentais — Reino Unido, Estados Unidos e outros — como condição para evitar futuras agressões russas.
O ataque de Johnson aparece em meio a forte pressão diplomática e militar em favor da Ucrânia, com líderes europeus insistindo que qualquer resolução deve ser justa, legal e respeitar sua soberania, sem ceder a imposições que prejudiquem sua integridade territorial.
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