Beijing, China, 18 de agosto de 2025, Xinhua – Mais de 500 robôs humanoides de 16 países, incluindo o Japão, participaram dos Jogos Mundiais de Robôs Humanoides, realizados na capital chinesa. O evento, que durou quatro dias e se encerrou no domingo (17), mostrou não apenas o avanço tecnológico no setor, mas também os desafios ainda enfrentados pelos desenvolvedores.
As competições incluíram 26 modalidades, entre elas atletismo, futebol e dança. No percurso de 100 metros, o robô mais veloz registrou o tempo de 21,5 segundos, demonstrando a rapidez que essas máquinas podem alcançar.
“Quando um robô caía, logo outros também caíam. Isso é bem diferente dos seres humanos”, comentou um garoto de 11 anos que acompanhava as disputas.
As lutas de kick-boxing controladas por humanos chamaram a atenção do público pela semelhança com combates reais. Os robôs, mesmo após receberem golpes, conseguiam se recompor e seguir na luta. Já nas provas totalmente autônomas, como no futebol, alguns problemas surgiram: um robô entrou em colapso repentino, enquanto no revezamento de 400 metros outros chegaram a colidir em plena corrida.
Além das competições esportivas, os organizadores apresentaram provas que simulavam situações reais, como atender hóspedes em hotéis ou organizar materiais de construção. Algumas máquinas se destacaram, mas outras demoraram mais do que o esperado ou sequer conseguiram concluir suas tarefas.
“A evolução da robótica humanoide na China é impressionante. Acredito que o país vai se tornar líder nesse setor em pouco tempo”, afirmou um visitante de 40 anos que acompanhava o evento com a família.
O torneio, além de entreter o público, ressaltou os grandes avanços alcançados pela China no campo da robótica humanoide, mas também expôs os limites que ainda precisam ser superados para que essas tecnologias possam ser aplicadas em larga escala no cotidiano.
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