Brasília, Distrito Federal, Brasil – 4 de agosto de 2025, Reuters – Milhares de apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro e movimentos de oposição lotaram ruas de pelo menos 37 cidades brasileiras neste domingo (3), exigindo o impeachment do presidente Lula e do ministro Alexandre de Moraes, bem como a anistia aos envolvidos nos ataques de 8 de janeiro de 2023.
Os protestos tiveram presença expressiva em capitais como São Paulo (Avenida Paulista), Rio de Janeiro (Copacabana), Belo Horizonte (Praça da Liberdade), Brasília, Goiânia, Salvador e Belém.
Em São Paulo, os manifestantes entoaram gritos como “Fora Xandão!” e “Lula ladrão, seu lugar é na prisão!”, enquanto na Praça da Liberdade, líderes da **direita BH**, **Pró Brasil** e **Conservadores em Ação** pediram impeachment de Lula e Moraes, além de anistia aos presos do 8 de janeiro.
Os atos fazem parte da estratégia articulada por partidos como o PL e movimentos como Reaja Brasil, que fazem uma ofensiva nacional combinada de manifestações de rua, pressão parlamentar por impeachment e projetos de anistia.
“Moraes extrapolou os limites constitucionais e transformou a toga do STF em instrumento de perseguição política”, afirmou Cristiano Reis, líder de um dos grupos organizadores.
Na capital mineira, a estimativa da organização varia entre 10 mil e 30 mil participantes. O deputado federal Eduardo Bolsonaro participou por chamada de vídeo na Paulista, enquanto a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro discursou em Belém.
A pauta do movimento conjuga o pedido de impeachment de Lula e Moraes com o reivindicar anistia para aqueles investigados ou presos nos eventos do dia 8 de janeiro, considerados presos políticos pelos manifestantes.
Esse é um momento de impulsionar o impeachment como pauta única da oposição, conforme anunciado por parlamentares como a senadora Damares Alves, que defendeu acelerar a coleta de assinaturas para protocolar o pedido no Senado.
A mobilização ocorre em meio a decisões judiciais recentes e à imposição de sanções externas contra autoridades brasileiras, além de restrições drásticas ao ex-presidente Bolsonaro, como uso de tornozeleira eletrônica e recolhimento noturno.
O movimento político pretende manter alta visibilidade até o dia 7 de setembro, quando outras manifestações devem ocorrer em diversas cidades, reforçando as demandas por respostas institucionais do Congresso e do STF.
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