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Pavilhão Brasil emociona na Expo 2025 com arte viva e interativa

Com curadoria de Bia Lessa, espaço celebra a vida, a diversidade e a sustentabilidade com esculturas infláveis e música

Osaka, Província de Osaka, Japão, 31 de julho de 2025, APEX –Ao entrar no Pavilhão Brasil, organizado pela ApexBrasil (Agência Brasileira de Promoção a Exportações e Investimentos), na Expo 2025 Osaka, o visitante encontra cerca de 90 esculturas infláveis. O primeiro edifício mostra cinco atos como se fossem um espaço em transformação. As pessoas fazem parte dessa obra.

A curadora Bia Lessa planejou o espaço brasileiro onde a vida existe em abundância. O tema do Pavilhão Brasil é “Abraçando a Sustentabilidade e celebrando a vida”. As esculturas infláveis representam a fauna, a flora e o ser humano.
O primeiro ato denominado “Existir” mostra todas as formas vivas vivendo em harmonia. O visitante também escuta música de orquestra inspirada na obra do maestro Villa-Lobos. O movimento dos infláveis representa a respiração, a vida em plenitude. O visitante participa do ato simplesmente observando ou até dançando conforme a música. A cor predominante é branca. O telão mostra um círculo de luz pequeno que vai crescendo e tomando toda tela junto com os textos que compõem o Manifesto do Pavilhão.
Em seguida vem o segundo ato “Diferir”, que significa distinguir. Nesse momento, o primeiro edifício fica todo colorido, ou seja, esculturas infláveis em movimento, que tinham cor predominantemente branca, ganham outras tonalidades como verde, laranja, roxo, etc. Esse ato é assim mesmo, uma profusão de cores, mostrando que somos diversos. Os sons de samba e de animais são escutados no espaço. No telão aparece o sol que vai crescendo de tamanho.
Com referência ao ditado popular “o céu que nos abriga” e à icônica obra de Davi Kopenawa “A Queda do Céu”, há a representação da natureza, formando uma espécie de floresta de infláveis (em todo o teto da sala).
O terceiro ato é “Confluir”, que significa reunir. Nesse momento, aparece laser na cor azul no primeiro edifício. Os raios formam uma teia que interliga os vários elementos da sala e significam que tudo tem uma conexão nesse mundo. O ambiente fica um pouco escuro e os sons de palmas também são escutados.
O quarto ato representa “Extinguir”, representando o colapso. As esculturas infláveis ficam vermelhas, murcham e caem no chão até a completa “devastação”, que simboliza a morte. Isso faz parte do mundo em degradação, com música de ruídos e tristeza.  O som que parece um trovão é tocado nesse momento.
O último ato é “Reexistir”, quando se ouve o barulho da chuva. O espaço, aos poucos, floresce de novo e as esculturas infláveis ficam cheias de ar e voltam a ficar em pé. Para esse renascimento, a curadora Bia Lessa espera que sejamos capazes de ousar para criar novas formas de existir no mundo, desenhando a sociedade do futuro, para todos.

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