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Tribunal de Contas japonês alerta sobre falhas em aviões P-1

Tribunal de Contas aponta problemas operacionais e falhas de projeto em aeronaves da Força Marítima

Tóquio, Província de Tóquio, Japão – 28 de junho de 2025 – NHK – O Tribunal de Contas do Japão revelou que muitas das aeronaves de patrulha marítima P-1, desenvolvidas e fabricadas no próprio país, estão atualmente inoperantes devido a falhas técnicas e estruturais. Os aviões são usados pela Força Marítima de Autodefesa para missões de vigilância e detecção de submarinos e embarcações suspeitas.

Desde o ano fiscal de 1991 até 2023, foram entregues 35 unidades do modelo P-1, substituindo progressivamente os antigos P-3C de origem americana. O investimento total na frota foi de mais de 1,77 trilhão de ienes — aproximadamente 12,2 bilhões de dólares — com recursos públicos.

Segundo o relatório, diversas aeronaves não se encontram em condições adequadas para cumprir suas funções operacionais. Em muitos casos, os sistemas de bordo apresentam falhas, dificultando a plena utilização dos equipamentos durante missões reais.

“Há aeronaves que não conseguem carregar certos tipos de armamento devido a falhas de projeto”, afirmou o órgão de auditoria em seu comunicado.

O documento também aponta que alguns aviões estão parados por necessitarem de peças de reposição específicas. Um problema recorrente identificado é a corrosão de motores causada pela exposição constante ao sal do ar marítimo durante os voos, o que acaba deixando parte dos propulsores inutilizável.

Por motivos de segurança nacional, o relatório não divulga o número exato de aeronaves comprometidas. Ainda assim, a recomendação oficial foi encaminhada ao Ministério da Defesa, ao Escritório do Estado-Maior da Marinha e à Agência de Aquisição, Tecnologia e Logística para a adoção de medidas corretivas.

“Levamos a recomendação a sério e estamos trabalhando para tornar o maior número possível de aeronaves operacionais”, declarou o Ministério da Defesa.

O governo afirmou que a situação, embora preocupante, não compromete a capacidade defensiva do país, pois existem aeronaves alternativas disponíveis para cobrir possíveis lacunas operacionais. Ainda assim, o caso levanta questionamentos sobre os critérios de aquisição e manutenção de sistemas estratégicos de defesa no Japão.

SourceNHK

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