Kananaskis, Alberta, Canadá – 18 de junho de 2025 – CBC News – A ausência do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, no último dia da cúpula do G7 afetou o andamento das negociações sobre a guerra na Ucrânia. Trump deixou o encontro antecipadamente na segunda-feira (16), em meio a tensões crescentes no Oriente Médio.
Com a saída inesperada do líder americano, os demais chefes de Estado seguiram com a agenda no resort montanhoso de Kananaskis, concentrando as discussões desta terça-feira (17) no apoio à Ucrânia. Estão presentes o presidente ucraniano Volodymyr Zelenskyy e o secretário-geral da OTAN, Mark Rutte.
As expectativas de avanços concretos nas decisões sobre sanções adicionais à Rússia e apoio militar à Ucrânia diminuíram consideravelmente com a retirada dos Estados Unidos do debate presencial. Trump e líderes europeus vêm divergindo sobre a estratégia de pressão contra Moscou.
Além da questão ucraniana, a cúpula também destinou espaço para debater segurança energética global. Líderes convidados de países como Austrália, Índia, Coreia do Sul e México se juntaram aos membros do G7 para discutir estratégias conjuntas diante da instabilidade internacional no setor.
Entre os afetados pela partida de Trump estão também o recém-eleito presidente sul-coreano, Lee Jae-myung, que pretendia abordar tarifas comerciais, e a presidente do México, Claudia Sheinbaum, ambos com agendas de aproximação com os Estados Unidos que não puderam ser concretizadas nesta ocasião.
A ausência de Trump no encerramento da cúpula foi vista por alguns líderes como um obstáculo para consensos importantes, especialmente em relação à guerra na Ucrânia e às sanções contra a Rússia, temas centrais do encontro.
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