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EUA promovem projeto de gás no Alasca para países asiáticos

Governo americano busca investimentos para reduzir déficits comerciais

Anchorage, Alasca, Estados Unidos, 5 de junho de 2025, Associated Press – O governo dos Estados Unidos apresentou a líderes do Japão, Coreia do Sul e Taiwan um projeto de gás natural liquefeito (GNL) no Alasca, com o objetivo de atrair investimentos e reduzir os superávits comerciais desses países asiáticos com os EUA. O encontro, realizado em Anchorage na segunda-feira (2), reuniu autoridades americanas e representantes asiáticos para debater o empreendimento de US$ 44 bilhões.

O projeto Alaska LNG prevê o transporte de gás natural do campo de Prudhoe Bay, no norte do Alasca, até o sul do estado, por meio de um gasoduto de 1.300 quilômetros. O gás será então convertido em GNL para exportação por navios para a Ásia. A iniciativa visa fortalecer a segurança energética dos aliados e reduzir a dependência de fornecedores considerados adversários geopolíticos.

Durante o evento, o secretário de Energia, Chris Wright, o secretário do Interior, Doug Burgum, e o governador do Alasca, Mike Dunleavy, destacaram a importância do projeto para a economia americana e para a prosperidade dos parceiros asiáticos. Burgum afirmou que a energia é a base da prosperidade dos EUA e de seus aliados, permitindo que o país exporte recursos estratégicos para nações amigas.

O governo americano sinalizou que países que investirem ou comprarem o GNL do Alasca podem ajudar a reduzir seus superávits comerciais com os EUA, contribuindo para aliviar tensões comerciais. O estado do Alasca pretende iniciar a construção do projeto em 2026 e começar a produção em 2031.

“A energia é o alicerce da nossa economia e também da prosperidade dos nossos aliados. Exportar energia para amigos é fundamental para a segurança global”, afirmou o secretário do Interior dos EUA.

Apesar do otimismo, potenciais investidores demonstraram preocupação com possíveis custos adicionais e incertezas sobre o futuro do empreendimento após o governo Trump. O projeto é visto como uma oportunidade estratégica para fortalecer laços econômicos e políticos entre os EUA e os países asiáticos, além de promover a transição energética global.

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