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Conflito entre Israel e Irã deixa centenas de mortos

Mais de 220 mortos no Irã e 24 em Israel elevam tensão no Oriente Médio com ataques mútuos em escalada

Tel Aviv, Israel — 17 de junho de 2025 — Agência Reuters – O conflito entre Israel e Irã continua a escalar, resultando em centenas de mortes e provocando temores de um conflito regional mais amplo. Segundo as autoridades iranianas, mais de 220 pessoas morreram e mais de 1.200 ficaram feridas desde o início dos ataques na sexta-feira (13), enquanto Israel confirmou 24 mortes e quase 600 feridos.

O Ministério da Defesa de Israel afirmou que, na segunda-feira (16), atingiu centros de comando pertencentes à Força Quds — unidade de elite da Guarda Revolucionária Iraniana que presta apoio a grupos militantes como o Hamas e os houthis do Iêmen.

“Eliminamos tropas de lançamento de mísseis terra-ar antes que alcançassem uma plataforma ao sul de Teerã”, declarou o ministério israelense. “A Força Aérea de Israel continua operando para garantir superioridade aérea sobre o Irã.”

O Ministério da Saúde do Irã divulgou em redes sociais que os ataques israelenses já deixaram 224 mortos e 1.257 feridos, com mais de 90% das vítimas sendo civis.

Em resposta, o Irã lançou mísseis balísticos contra o centro e norte de Israel entre domingo (15) e a madrugada de segunda-feira (16). Há relatos de múltiplos feridos, e o número de mortos pode aumentar nas próximas horas.

“Houve danos leves causados por concussões de mísseis iranianos próximos à filial da Embaixada em Tel Aviv”, escreveu o embaixador dos EUA em Israel, Mike Huckabee, em rede social.

Segundo o governo israelense, mais de 370 mísseis balísticos foram lançados pelo Irã, atingindo pelo menos 30 locais diferentes. Além das 24 mortes confirmadas em Israel, 592 pessoas ficaram feridas, 10 delas em estado grave.

O Ministro da Defesa de Israel, Israel Katz, alertou que os habitantes de Teerã “pagarão o preço, e em breve”, indicando que os ataques israelenses devem continuar. A declaração aumenta a preocupação global com uma possível escalada militar generalizada na região.

Com os ataques em curso e os civis sofrendo as principais consequências, cresce a pressão internacional por uma intervenção diplomática que interrompa o ciclo de retaliações.

SourceNHK

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