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Paquistão promete retaliação após ataques da Índia

Escalada militar entre Índia e Paquistão preocupa líderes globais e reacende tensões na Caxemira

Islamabad, Punjab, Paquistão – 9 de maio de 2025, Yonhap News Agency – A tensão entre Índia e Paquistão voltou a atingir níveis preocupantes após uma série de ataques aéreos realizados pelas forças indianas sobre territórios controlados pelo Paquistão, incluindo a região da Caxemira. O primeiro-ministro paquistanês, Shehbaz Sharif, prometeu retaliação, afirmando que irá “vingar cada gota do sangue desses mártires”.

Segundo as autoridades paquistanesas, ao menos 31 pessoas foram mortas durante os bombardeios. Nova Délhi, por sua vez, justificou os ataques como resposta direta ao atentado terrorista ocorrido no mês passado em território indiano, que resultou na morte de 26 pessoas, a maioria turistas. O governo do Paquistão nega qualquer envolvimento no ataque.

“Vingaremos cada gota do sangue desses mártires”, declarou Shehbaz Sharif em discurso à nação.

O clima na região é de grande instabilidade, com a Índia indicando que novos ataques poderão ser realizados, dependendo da resposta de Islamabad. Em meio à escalada militar, líderes internacionais têm feito apelos urgentes por moderação e diálogo.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, declarou: “É terrível. Quero ver isso acabar. Se puder ajudar de alguma forma, estarei presente.” Já o primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, se manifestou no Parlamento, alertando que “o aumento das tensões entre Índia e Paquistão é motivo de séria preocupação para muitos no Reino Unido.”

Enquanto os líderes trocam acusações e a diplomacia tenta conter os danos, os civis sentem os impactos mais cruéis do conflito. A viúva Aishanya Dwivedi, que perdeu o marido durante o atentado em abril, relatou sua dor em entrevista. Ela contou que o casal, recém-casado em fevereiro, estava de férias em Caxemira quando foram abordados por um homem armado que, ao saber que eram hindus, disparou contra seu esposo.

“Todas as manhãs, quando acordo, é como se ele ainda estivesse ao meu lado. Matar um marido na frente da esposa é algo brutal”, desabafou Aishanya.

Ela ainda pediu ao governo indiano uma postura mais firme contra o terrorismo e lamentou a dor irreparável causada pela violência. Enquanto isso, o mundo observa com apreensão os desdobramentos de mais uma crise que ameaça a estabilidade no sul da Ásia.

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SourceNHK

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