O ataque houthi, ocorrido na sexta-feira (2), deixou ao menos um civil israelense morto e vários feridos. O míssil, que não foi interceptado pelos sistemas de defesa israelenses, causou danos significativos nas proximidades do aeroporto, levando ao cancelamento de voos por diversas companhias aéreas internacionais.
Em resposta, as Forças de Defesa de Israel (FDI) confirmaram que caças bombardearam alvos militares do regime houthi na região portuária de Hodeida, incluindo instalações de armazenamento de combustível e infraestrutura utilizada para o contrabando de armas fornecidas pelo Irã aos rebeldes.
“O porto que foi atacado não é um porto inocente. É utilizado para o contrabando de armas do Irã para os houthis, que atacaram Israel e outras nações”,
afirmou o primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu.
Os ataques israelenses resultaram na morte de pelo menos seis pessoas e deixaram dezenas de feridos, segundo fontes médicas no Iêmen. A emissora Al Masirah, controlada pelos houthis, relatou que as explosões atingiram instalações de armazenamento de combustível no porto de Hodeida, provocando incêndios de grandes proporções.
O grupo houthi, apoiado pelo Irã, prometeu continuar seus ataques contra Israel em solidariedade aos palestinos na Faixa de Gaza. Eles também têm como alvo navios ligados a Israel, Estados Unidos ou Reino Unido no Mar Vermelho e no Golfo de Aden.
Este episódio marca uma escalada significativa no conflito regional, com Israel demonstrando disposição para atacar alvos a mais de 1.800 km de suas fronteiras em resposta a ameaças diretas ao seu território.
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