Seul, Província de Gyeonggi, Coreia do Sul, 5 de abril de 2025 – Yonhap News – A Coreia do Sul entrou oficialmente em clima de eleição após o Tribunal Constitucional confirmar o impeachment do presidente Yoon Suk-yeol, decidido após a imposição temporária da lei marcial em dezembro passado. Com a decisão, o país terá de escolher um novo chefe de Estado nos próximos 60 dias, sendo o dia 3 de junho apontado como a data mais provável para a votação.
O afastamento definitivo de Yoon provocou uma reação imediata dos partidos políticos, que agora concentram seus esforços na formação de alianças e lançamento de candidaturas. A corrida eleitoral já tem nomes de peso na disputa, com destaque para Lee Jae-myung, do oposicionista Partido Democrático, que lidera as intenções de voto com 34% de apoio popular.
Na sequência aparece Kim Moon-soo, atual ministro do Trabalho e Emprego, com 9%, seguido por Han Dong-hoon, ex-líder do partido governista Poder do Povo, com 5%.
O cenário político sul-coreano passa por um momento delicado e decisivo. O impeachment de Yoon representa um marco na história recente do país, que já havia enfrentado casos semelhantes em sua jovem democracia. A imposição da lei marcial, ainda que breve, foi considerada uma violação dos princípios constitucionais, levando ao julgamento que culminou na destituição do presidente.
Enquanto o governo interino prepara a logística para o novo pleito, a população sul-coreana acompanha atentamente os desdobramentos e os movimentos estratégicos dos partidos, em uma das eleições mais imprevisíveis dos últimos anos.
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