Istambul, Turquia, 1 de março de 2025 (JST) – Agência Anadolu – Abdullah Öcalan, líder do Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK) e preso na Turquia há 26 anos, fez um apelo histórico para que o grupo cesse suas atividades e se dissolva. Em uma declaração divulgada por meio de seus associados, Öcalan pediu que todos os membros do PKK depusessem as armas e dissolvessem a organização, visando o fim de um conflito armado que dura mais de quatro décadas.
O PKK, considerado uma organização terrorista pela Turquia, Estados Unidos e Reino Unido, iniciou sua luta armada em 1984, buscando inicialmente a independência curda e, posteriormente, maior autonomia para os curdos dentro dos países em que estão presentes.
A declaração de Öcalan ocorre em um momento de intensas negociações para resolver o conflito curdo-turco. O governo turco, por meio de seu porta-voz, Omer Celik, enfatizou a necessidade de dissolução de todas as facções associadas ao PKK, incluindo grupos curdos na Síria e no Iraque. No entanto, o comandante das Forças Democráticas Sírias (SDF), lideradas por curdos, afirmou que o apelo de Öcalan se aplica apenas ao PKK e não às forças sob seu comando.
A resposta do governo turco ao apelo de Öcalan ainda não foi oficializada, refletindo a incerteza sobre o futuro do processo de paz. Analistas destacam que, embora a declaração seja um passo significativo, a implementação prática da dissolução do PKK dependerá de negociações complexas e da disposição de todas as partes envolvidas.
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