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EUA alertam sobre cooperação militar entre Rússia e Coreia do Norte

Parceria entre os países estaria fortalecendo a capacidade bélica de Pyongyang contra vizinhos, afirma diplomata.

Nova York, Nova York, Estados Unidos, 10 de janeiro de 2025, Associated Press – A cooperação militar entre Coreia do Norte e Rússia está tornando Pyongyang mais preparada para travar guerras contra seus vizinhos, declarou Dorothy Camille Shea, vice-embaixadora dos Estados Unidos na ONU, durante uma reunião de emergência do Conselho de Segurança, realizada na quarta-feira (8).

A reunião foi convocada após o lançamento de um míssil pela Coreia do Norte na segunda-feira (6). O regime norte-coreano afirmou ter realizado com sucesso o teste de um novo tipo de míssil balístico hipersônico de alcance intermediário.

Segundo Shea, a Coreia do Norte estaria se beneficiando de equipamentos militares, tecnologia e expertise russas, o que aumenta significativamente sua capacidade bélica.

Em contrapartida, o embaixador russo na ONU, Vassily Nebenzia, negou as acusações dos EUA de que Moscou planeja compartilhar tecnologia avançada de satélites e espaço com Pyongyang. Nebenzia classificou as alegações do secretário de Estado americano, Antony Blinken, como “totalmente infundadas”.

O embaixador japonês na ONU, Yamazaki Kazuyuki, condenou o lançamento do míssil, destacando a relevância do ato para a não proliferação global. Ele apelou para que o conselho tome medidas em resposta à ação norte-coreana.

Kim Song, representante da Coreia do Norte na ONU, defendeu o teste do míssil como parte de um plano para desenvolver a capacidade de defesa nacional, adaptando-se às mudanças no ambiente de segurança da região.

Por sua vez, o vice-embaixador chinês na ONU, Geng Shuang, afirmou que a China tem cumprido rigorosamente suas obrigações internacionais relacionadas às resoluções sobre a Coreia do Norte. No entanto, Geng criticou os EUA por aumentarem substancialmente sua presença militar na Península Coreana, comprometendo os interesses estratégicos de países da região, incluindo a China.

A tensão crescente reforça o debate global sobre os riscos de uma escalada militar na região, com implicações diretas para a segurança internacional.

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