Paris, França, 20 de dezembro de 2024 (AFP) – A Suprema Corte da França confirmou a condenação do ex-presidente Nicolas Sarkozy por corrupção e tráfico de influência, marcando um momento inédito na história política do país. Sarkozy, que liderou a França entre 2007 e 2012, cumprirá um ano de prisão domiciliar monitorado eletronicamente.
O caso remonta a uma investigação sobre doações ilegais à campanha presidencial de 2007. Sarkozy foi acusado de prometer uma posição de destaque a um juiz em troca de informações privilegiadas sobre a investigação. Embora tenha declarado inocência, ele foi condenado em primeira instância e em apelação, recebendo uma sentença de três anos de prisão, com dois anos suspensos.
Na quarta-feira (18), o Tribunal de Cassação rejeitou o recurso de Sarkozy, solidificando a sentença. O ex-presidente reagiu por meio de suas redes sociais, reafirmando sua inocência.
Além desta condenação, Sarkozy enfrenta outro processo judicial relacionado a suspeitas de financiamento ilegal de sua campanha, envolvendo fundos supostamente recebidos do ex-líder líbio Muammar al-Qadhafi.
Este episódio representa uma mudança significativa no tratamento de figuras políticas na França, destacando a independência do sistema judiciário em investigar e julgar autoridades de alto escalão. A decisão gerou ampla repercussão, evidenciando a crescente vigilância sobre a transparência na política.
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