Tóquio, Japão, 18 de dezembro de 2024 (JST) – Agência Kyodo – O ativista anti-caça às baleias Paul Watson, ex-líder do grupo ambientalista Sea Shepherd, criticou as atividades baleeiras do Japão após ser libertado pela Dinamarca, que negou o pedido de extradição feito pelo governo japonês.
Watson foi detido em julho na Groenlândia, um território autônomo dinamarquês, sob um mandado de prisão internacional emitido pelo Japão. Ele era acusado de obstrução forçada à caça científica de baleias, atividade que o Japão alega realizar. Entretanto, na decisão de sua libertação, o Ministério da Justiça da Dinamarca optou por não atender à solicitação de extradição das autoridades japonesas.
Após ser libertado, Watson declarou: “Minha prisão trouxe atenção internacional às atividades contínuas do Japão, que são ilegais.” Ele planeja viajar para a França, onde reside sua família.
O presidente francês, Emmanuel Macron, teria desempenhado um papel crucial no caso, pedindo ao governo dinamarquês que negasse a extradição. A cidade de Paris, que já havia reconhecido Watson como cidadão honorário, reafirmou seu apoio ao ativista.
Segundo o advogado de defesa de Watson, ele não corre risco de detenção na França e continuará seu trabalho para proteger as baleias ao redor do mundo.
O Japão, frequentemente criticado por organizações internacionais de defesa ambiental, tem enfrentado pressão crescente para encerrar a caça às baleias, considerada ilegal por diversas entidades globais. A libertação de Watson deve intensificar ainda mais o debate sobre o tema.
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