Roma, Itália, 27 de novembro de 2024, Kyodo News — Os ministros das Relações Exteriores do Japão, Iwaya Takeshi, e da Coreia do Sul, Cho Tae-yul, concordaram que a controvérsia envolvendo a cerimônia em memória dos trabalhadores das minas de ouro da Ilha de Sado não deve afetar as relações bilaterais entre os dois países. A declaração foi feita durante uma breve conversa entre os dois diplomatas na terça-feira (26), em Roma, onde ocorre uma reunião de ministros do G7.
Após o encontro, Iwaya afirmou aos jornalistas que, apesar de algumas questões desafiadoras entre Japão e Coreia do Sul, ambos os países reafirmaram o compromisso de continuar mantendo uma comunicação próxima em vários níveis. A Coreia do Sul também compartilhou a visão de que o episódio não deve prejudicar o desenvolvimento das relações bilaterais.
O Ministério das Relações Exteriores da Coreia do Sul destacou que ambos os países devem continuar com o impulso positivo de cooperação que têm cultivado até agora. A disputa gira em torno de uma cerimônia realizada no domingo (24), na cidade de Sado, em Niigata, para homenagear os trabalhadores, incluindo coreanos, que laboraram nas minas de ouro durante a Segunda Guerra Mundial.
Apesar da cerimônia, a Coreia do Sul decidiu não enviar um representante governamental, contrariando os planos iniciais. O Ministério sul-coreano expressou arrependimento à embaixada do Japão em Seul, alegando descontentamento com a postura do Japão nas negociações sobre o memorial. O local, que foi reconhecido como Patrimônio Mundial da Humanidade pela UNESCO em julho deste ano, gerou tensões devido à inclusão de trabalhadores coreanos nas cerimônias, reavivando questões históricas entre os dois países.
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