Shanghai, China, 28 de novembro de 2024 (Xinhua) – Zhang Zhan, jornalista cidadã e ex-advogada conhecida por reportar as condições adversas enfrentadas pela população em Wuhan durante o início da pandemia de COVID-19, foi presa novamente sob acusações de “perturbação da ordem pública”.
Zhang ganhou notoriedade em 2020 ao divulgar informações sobre a resposta das autoridades chinesas ao surto de coronavírus, além de relatar as condições extremas enfrentadas pelos moradores de Wuhan, na Província de Hubei. Suas publicações online resultaram em sua detenção e subsequente condenação à prisão por quatro anos. Após cumprir sua pena, Zhang foi libertada em maio deste ano.
De acordo com um site de defesa dos direitos humanos na China, Zhang foi detida em agosto enquanto viajava para a Província de Gansu, onde apoiava outros ativistas de direitos humanos. A prisão ocorreu durante uma visita à sua cidade natal, na Província de Shaanxi, de onde foi posteriormente transferida para Shanghai.
Organizações internacionais de direitos humanos e associações de jornalistas reagiram rapidamente ao caso, exigindo sua libertação imediata. O ocorrido reacende debates sobre a liberdade de imprensa e as condições enfrentadas por ativistas e jornalistas independentes na China.
Este novo episódio evidencia os desafios enfrentados por aqueles que buscam expor realidades sensíveis no país, reforçando o apelo global pela proteção dos direitos humanos e pela transparência nas ações governamentais.
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