Kiev, Ucrânia, 13 de agosto de 2024 (Agência de Notícias Ukrinform) – Segundo o portal de notícias americano Politico, os aliados ocidentais da Ucrânia aparentemente não estão pressionando Kiev para limitar o uso de armas fornecidas em suas incursões transfronteiriças na Rússia. A reportagem foca na ofensiva que o exército ucraniano vem realizando na região russa de Kursk desde terça-feira (6).
“À medida que a Ucrânia amplia seus ataques dentro da Rússia, não há sinais de que os aliados ocidentais, às vezes relutantes, estejam pressionando Kiev para recuar”, afirma o artigo do Politico. Anteriormente, os Estados Unidos e outros países haviam solicitado que a Ucrânia restringisse o uso de armas ocidentais apenas para fins limitados em território russo.
O Ministério da Defesa russo informou no domingo (11) que suas forças destruíram quatro veículos blindados de transporte de pessoal, incluindo três de fabricação americana, além de sete veículos de combate blindados, em seus esforços para repelir a incursão ucraniana.
O presidente ucraniano Volodymyr Zelenskyy declarou no sábado (10) que seu país “está provando que realmente sabe como restaurar a justiça e garantir exatamente o tipo de pressão necessária – pressão sobre o agressor”.
Enquanto isso, as forças russas intensificaram seus ataques no leste e em outras partes da Ucrânia. A Força Aérea Ucraniana relatou que a Rússia atacou o país com quatro mísseis balísticos de curto alcance e drones durante a noite de sábado para domingo.
O Serviço de Emergência do Estado da Ucrânia informou no domingo (11) que um homem de 35 anos e seu filho de 4 anos foram encontrados mortos sob os escombros de um edifício atingido por fragmentos de foguetes russos. Zelenskyy afirmou em uma postagem nas redes sociais que informações preliminares indicam que as forças russas usaram um míssil norte-coreano no ataque.
A situação destaca a complexidade do conflito em curso e as implicações do uso de armas ocidentais pela Ucrânia em território russo. Enquanto Kiev busca defender-se e pressionar as forças russas, a comunidade internacional observa atentamente o desenrolar dos eventos e suas potenciais consequências para a estabilidade regional.
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