Kanazawa, Ishikawa, Japão, 2 de julho de 2024 – Agência Kyodo News – Seis meses após o devastador terremoto que atingiu a Península de Noto e áreas próximas, muitas comunidades ainda lutam para se reconstruir. O sismo de magnitude 7,6 deixou 281 mortos na província de Ishikawa, sendo 52 desses óbitos causados por doenças pós-desastre, como fadiga e estresse psicológico.
Em Suzu, uma das cidades mais afetadas, Keiko Kunishige, proprietária de uma pousada, expressa sua preocupação: “As pessoas ao meu redor estão gradualmente deixando esta área. Me sinto solitária e ansiosa sobre o futuro de Suzu”.
A reconstrução enfrenta desafios significativos. Das 22.000 edificações que precisam ser demolidas, apenas 4% (cerca de 900) tiveram o processo concluído. Até 25 de junho, mais de 2.288 residentes de Ishikawa ainda estavam em abrigos temporários.
Apesar das dificuldades, histórias de resiliência emergem. Miyu Minamidani, que perdeu seu negócio familiar no terremoto, conseguiu arrecadar mais de 120.000 dólares através de financiamento coletivo online para reconstruir sua banca de mercado.
“Espero que a cidade se torne um lugar que atraia muitos visitantes”, diz Minamidani, refletindo o otimismo que persiste entre os moradores.
Embora os desafios permaneçam, o espírito de cooperação e a determinação dos habitantes de Noto oferecem esperança para o futuro da região, demonstrando a resiliência da comunidade frente a uma das maiores catástrofes naturais recentes do Japão.
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