Pyongyang, Coreia do Norte, 14 de julho de 2024 – Agência de Notícias Yonhap – A Coreia do Norte condenou veementemente os Estados Unidos e a Coreia do Sul pela assinatura de um novo conjunto de diretrizes para dissuasão nuclear e operações nucleares na Península Coreana.
O presidente dos EUA, Joe Biden, e o presidente sul-coreano, Yoon Suk-yeol, endossaram as diretrizes em Washington na quinta-feira (11). O documento servirá como base para fortalecer a dissuasão nuclear dos dois países contra a Coreia do Norte.
Um porta-voz do Ministério da Defesa norte-coreano emitiu uma declaração através da agência de notícias estatal do país no sábado (13). Nela, o porta-voz acusa os Estados Unidos e a Coreia do Sul de intensificarem os preparativos para uma guerra nuclear contra o Norte.
A declaração afirma que a ameaça representada pelos inimigos da Coreia do Norte exige urgentemente que Pyongyang melhore ainda mais sua prontidão de dissuasão nuclear. O comunicado adverte que os EUA e a Coreia do Sul “terão que pagar um preço inimaginavelmente alto” se cometerem mais atos provocativos.
A Coreia do Norte também denunciou uma declaração adotada na última cúpula da OTAN, que acusa Pyongyang de fornecer apoio militar à Rússia. Em resposta às crescentes tensões, o Norte anunciou que realizará outro teste de lançamento de seu novo míssil balístico tático, o Hwasong-11, até o final do mês.
Essas ações e declarações refletem a escalada das tensões na península coreana, com ambos os lados aumentando sua postura defensiva e retórica belicosa. A comunidade internacional observa atentamente, temendo que essa escalada possa levar a um conflito mais amplo na região.
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